terça-feira, 3 de setembro de 2013

Sem argumentos, sobre o assunto dos produtos químicos vencidos no DEPASA, base aliada do prefeito faz de conta que não é com ela

Causou estranheza hoje, que os vereadores da base aliada do prefeito, não tenham feito defesas apaixonadas sobre a denúncia feita na Câmara Municipal, pela vereadora Eliane Sinhasique, do uso de produtos vencidos para "purificação" da água que abastece Rio Branco e que muitas famílias usam para beber.Eram esperados para hoje, acalorados debates entre Eliane Sinhasique e a "base do prefeito", mas, "não tendo o que argumentar", pois, o descaso com a "coisa pública" está provado, eles optaram pelo método de "ignorar o assunto", fazendo de conta que não é importante e não interessa à eles. 

O vereador Gabriel Forneck deu algumas explicações, meio sem pé, nem cabeça. Se a intenção deles era essa, deram com os burros nágua, pois, este assunto, é só no que se fala pela cidade... O objetivo é tentar fazer cair no esquecimento esta questão, com explicações nada convincentes.


Alegar que os produtos não foram descartados porque custa caro fazer isso, é uma desculpa muito esfarrapada. Gasta-se dinheiro público com tanta bobagem nesta cidade, por que não se poderiam colocar os 27 tambores com o produto em cima de um pequeno caminhão e leva-los até Cuiabá, onde segundo dizem eles, há empresas que fazem o descarte desses produtos. Também parece não interessar muito aos parlamentares governistas, punir quem desperdiçou dinheiro público, comprando produtos em excesso e
os mantêm até hoje, quatro anos depois, armazenados, com risco de contaminar o local por vazamento ou ser alvo da ação de crianças, pois, o local não oferece muita segurança.
"Se" esses produtos não estavam sendo usados, por que estavam mascarando os tambores, pintando-os de azul, para parecerem novos? A vereadora achou até o resto da tinta usada para fazer isso. 

O povo também gostaria de ver um pouco de empenho dos outros parlamentares de oposição nesta questão. 

O caso foi parar no MPE e esperamos que seja investigado à fundo, não só na capital, mas, também no interior, onde devem estar acontecendo problemas semelhantes. As autoridades não podem receber uma denúncia dessas e apenas se contentar com as esfarrapadas explicações dadas pelos gestores públicos do orgão em questão (DEPASA).

Sabe-se por exemplo de casos em que, em anos passados, havia racionamento de água em decorrência da falta de produtos para purificação da água do Rio Acre e agora, descobre-se uma "mina" deles, já vencidos e que poderiam estar sendo usados com risco à saúde da população. Esse produto pela data de vencimento, deve ter sido adquirido ainda na gestão do ex-prefeito Raimundo Angelim ou como sugeriu uma pessoa hoje, foram comprados "já vencidos".

De qualquer jeito, "se deixaram vencer, se compraram vencidos, se estão usando o produto", o crime foi cometido (contra a saúde pública e improbidade administrativa), e deve ser punido, isso é o que o povo espera que seja feito.


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