segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Prestígio, quem tem, tem

A Frente Popular do Acre, além de boicotar de toda sorte a famigerada CPI da Pedofilia na legislatura passada, impedindo por diversas vezes que o Assessor para os Povos Indígenas, Francisco Pianko, fosse ouvido até que se esgotassem todos os recursos. Quando ele foi ouvido, a CPI virou piada e desmoralizou os deputados, ficando o dito pelo não dito.

Pianko caiu no esquecimento e no final do governo, foi exonerado do cargo, como acontece com todos os assessores. Apesar de ter sido citado na CPI da Pedofilia, Pianko, não perdeu seu prestígio dentro da Frente Popular, que agora, depois que a poeira baixou o nomeia para um cargo de assessor na Secretaria do Meio Ambiente do Estado, com um salário de mais de 5 mil reais por mês.

Coisas estranhas acontecem dentro dos governos, com figuras carimbadas, que nunca perdem o prestígio e estão sempre "nas cabeças", mesmo execradas pela opinião pública. São políticos que não se reelegeram por vontade do povo, assessores que "pintam e bordam", funcionários acusados de corrupção que estão sempre trocando de cargo, mas, que não são banidos do serviço público.

Por que será que isso acontece? Só há uma resposta para a pergunta: "sabem demais" e "não podem" ser despedidos.

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