Pessoalmente, Deus me dá o privilégio de não precisar andar de coletivo, mas, pago coletivo para que meu filho vá à faculdade todos os dias. Acho absurdo que o salário mínimo aumente 7%, de 510 para 545 reais e uma passagem de ônibus aumente 26,7%. Se o aumento fosse na base da mesma alíquota de aumento do salário mínimo, até que dava pra aguentar, qualquer outra coisa é roubo no bolso do povão. O Prefeito Raimundo Angelim, não deveria ter autorizado o aumento, mas, é claro que isso o deixaria "mal" com a "cumpanheirada" das empresas de ônibus e, não foi o combinado na campanha eleitoral há seis anos atrás.
De qualquer forma, as pessoas que autorizam esses aumentos, "nunca" pisam dentro de um ônibus e nunca pagaram uma passagem de ônibus, são os tecnocratas que andam nos carrões alugados pela prefeitura, com ar condicionado e vidro fumê. Pessoas que pouco estão se importando com as dificuldades dos menos favorecidos, seus altos salários são creditados pontualmente todos os meses, são funcionários de carreira e apaniguados do poder.
Para minimizar o problema do aumento das passagens, o poder público deveria abrir mão dos altíssimos impostos que estão embutidos na tarifa, afinal de contas, chama-se "transporte público" e o poder público tem que fazer algo. O Ministério Público, os senhores vereadores e deputados, também não irão fazer nada, eles também não andam de ônibus. O pobre está lascado.
O Prefeito ainda tem a cara de pau de dizer que o aumento da tarifa "caiu", ele quis dizer que era pra ser 2,65, mas, que ele "diminuiu" pra 2,40, numa tentativa de sair por cima desta crise.
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