quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Remédio vencido no posto de saúde

Hoje, pela manhã, em mais uma das minhas peregrinações pelas UPAs da cidade, pude conviver histórias interessantes.

Cheguei na UPA do 2º Distrito, lá pelas 7:15h, não tinha muita gente, na realidade haviam umas poucas pessoas. Depois de pré-atendido, meu sobrinho recebeu a senha de número 70 verde para pediatria. Ao olhar para o quadro de chamada de senhas, vi que o atendimento pediátrico estava na senha 27. Mas, se estavam atendendo a 27, e eu era a 70, onde estariam as outras 43 crianças e seus respectivos pais? Vi de cara que havia algo errado. Procurei me informar e disseram que o quadro estaria provavelmente desatualizado.

Esperei até as oito e meia e então meu saquinho foi no calcanhar, resolvi reclamar novamente, no que fui informado que "o pediatra ainda não tinha chegado". Reclamei mais um pouco e então alguém se compadeceu de mim, voltei ao pré-atendimento e recebi então a senha de número 142 amarela para pediatria.

Minha paciência já tinha chegado ao limite às nove e pouco da manhã, quando voltei a reclamar de que agora, não andava nem o "verde", e nem o "amarelo". Falei com uma moça que estava tomando informação dos presentes, que já enchiam a sala, sobre o atendimento, ela falou com um punhado de gente lá dentro e então voltei ao pré-atendimento, onde recebi uma gloriosa senha "vermelha". Fui introduzido com meu sobrinho para o setor de atendimento e esperei por mais uns quarenta minutos "mesmo com senha vermelha", que é de urgência, quando então fui atendido pela Doutora Sheila Carré, que diga-se de passagem me tratou muito bem e fez uma consulta excelente no menino, constatando que a febre alta vinha de uma inflamação na garganta. Esta médica está de parabéns, é atenciosa e humana e deveria servir de exemplo à outros profissionais médicos que muitas vezes sequer olham para o paciente.

Recebi a receita da médica e me dirigi a um posto de saúde para pegar o medicamento chamado "Ibuprovil", fui prontamente atendido pelo atendente do posto, que me deu o remédio. Meu dia, porém, não estaria completo ainda. Ao chegar em casa, como sou maníaco em ler caixinhas de remédio, e para sorte do meu sobrinho, constatei tristemente que o medicamento fornecido pelo posto da Prefeitura de Rio Branco do Bairro Plácido de Castro, "estava vencido".


Amanhã, mais coisas sobre as UPA's!

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