quinta-feira, 11 de novembro de 2010

The Economist Summit 2010 - Brasil pode ser sucesso sustentável

A Revista inglesa The Economist realizou dia 9 de novembro em São Paulo um seminário intitulado: Brasil no cume em 2010 pode ser o sucesso sustentável. Importantes figuras nacionais e internacionais estiveram presentes ao evento.

Para o pessoal de fora, o Brasil é um dos países que mais está crescendo no mundo, nos últimos tempos, mas, segundo os analistas internacionais, existem coisas em nosso crescimento que precisam ser corrigidas.

Nicolás Eyzeguirre, diretor do FMI para as Américas diz que as principais economias do mundo estão em franco desenvolvimento e com seus negócios "em alta", que num futuro próximo isso terá que ter um freio e que esse freio acabaria por afetar a economia brasileira. A China tem sido um de nossos maiores impulsionadores através de commodities. Dentro de uns cinco anos, a China deve atingir renda per capita de 12 mil dólares e à partir deste nível, a tendência pela demanda de commodities é parar de crescer. Disse Maurício Cárdenas, diretor do Brookings Institution.

O Brasil vai bem, obrigado, mas, o excesso de otimismo em relação à economia brasileira, por parte do governo que pensa que sabe tudo, poderia trazer consequências não muito boas para o país.

O Brasil é o quinto maior país do mundo em área agricultável, 400 milhões de hectares, porém, temos em uso apenas 7% desta área, o que nos sinaliza de que poderíamos ser o maior produtor agrícola do mundo se fosse melhor aproveitada.

Sobre educação, é grande a preocupação dos estrangeiros, quanto a "qualidade do ensino básico" no Brasil, que classificaram de péssima. Numa comparação entre 100 países, o Brasil fica entre os dez primeiros onde as crianças "sabem menos" sobre matemática no mundo. A conclusão a que se chegou é que não adianta o grande volume de crianças que frequentam as escolas se elas não estão aprendendo quase nada!

Apesar dos problemas detectados, nos quais o atual governo parece não estar muito interessado, dado ao alto "ufanismo" nacional por parte dos políticos, que se acham o supra-sumo da administração oficial, os conferencistas internacionais demonstraram bastante otimismo com relação ao Brasil.


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