quarta-feira, 9 de junho de 2010

Candidatura única da oposição no Acre, a solução!

A coligação oposicionista encabeçada pelo PSDB, que emgloba os partidos PSDB, DEM, PPS, PSL, PT do B, PSC e PMN, que ainda não tem um nome pelo qual possa ser identificada, poderia chamar-se por exemplo Frente Democrática, já que a Frente do Jorge não sabe nada de Democracia, e se compõe de partidos que exercem a Democracia, está aberta à coligação e à acordos políticos, para demonstrar isso, fez o convite para que o PMDB se una com eles, e tenham um único candidato ao governo.

A polêmica de duas candidaturas de oposição no Acre, pode acabar, dependendo da disposição do PMDB de fazer a coligação. Como Flaviano Melo sempre afirma que o partido está aberto à negociações, pode ser que isso se concretize, embora Rodrigo Pinto, pré-candidato pelo PMDB não queira desistir da candidatura e certamente ficará chateado com isso, mas, democrata que é certamente acatará a decisão da maioria do partido.

Duas candidaturas de oposição certamente iriam dividir os votos "da oposição" e não "da situação" no estado, fazendo com que o candidato oposicionista que tivesse mais votos, não alcançasse um bom percentual, ficando prejudicado. Como a transferência de votos é algo bem difícil de acontecer, dizer que o candidato perdedor, num segundo turno transferiria seus votos para o oposicionista que ganhasse, seria um engano, ninguém é dono do voto de ninguém, só o próprio eleitor. Tem pessoas que votariam em Rodrigo Pinto, mas, não votariam em Tião Bocalom, assim como tem pessoas que votariam em Bocalom e não em Rodrigo Pinto. Consequentemente essas pessoas migrariam para Tião Viana, depauperando os votos da oposição, simplesmente não votando ou anulando o voto, o que é um desperdício.

Não há dúvidas de que a melhor saída para a oposição é a união e a humildade. Se Bocalom for o candidato "de toda a oposição" e Rodrigo Pinto aceitar ser seu vice, a Frente Popular "vai começar a se preocupar" com a eleição de Tião Viana, coisa que eles não fizeram até agora, dando como ganha a eleição para o governo antecipadamente. Outro dia conversando com um petista ele me disse: "- Vocês são tão desorganizados que a gente não está nem preocupado"

Minha opinião? Meu amigo Rodrigo Pinto poderia até ser um excelente governador se eleito, porém, as chances de vitória na atual conjuntura política no Acre, são pequenas, para ser otimista. Sem querer magoar meu amigo ou melindrar qualquer pessoa do partido, mas, o que é real, é real e pronto. Segundo li, ele já disse que ficará contrariado se tal decisão for tomada e será muito difícil aceitar ser o segundo. Certamente, também já havia pessoas de outro partido, de olho na vice-governadoria e isso poderá causar celeumas dentro da coligação. Mas, faça-se o que for preciso para vencer.

O que, tanto Rodrigo Pinto, como outras pessoas da aliança devem compreender é que não está em jogo aqui os planos pessoais de ninguém, mas, os planos coletivos da oposição para o povo do Acre, que é o que importa. Se alguém já havia sido sondado para ser o vice e agora tiver que ceder seu lugar para outro, deverá compreender que isso faz parte de um projeto de governo e não se trata de nada pessoal.

Sempre costumo dizer que: "- A oposição no Acre é tão democrática, "que a democracia chega a atrapalhar", existem muitos chefes e poucos índios para serem chefiados -. Todo mundo quer ser o centro das atenções, não tem ninguém que diga: "- Vamos fazer isso dessa maneira, que é o melhor para o projeto político do Acre". Tudo é discutido, tudo é polemizado, não há um plano a ser seguido, "doa à quem doer". Isso não acontece na Frente Popular, onde "tem quem manda", Jorge Viana manda e os outros obedecem e todo mundo é feliz!

Oposições uní-vos! O Acre precisa de mudanças. A administração petista está desgastada, engraçado é que eles fizeram "o mesmo que eles diziam que seus antecessores faziam". Diziam eles, "eles prometeram e não cumpriram", pra não dizer outras coisas, agora é a oposição que diz "voces prometeram e não cumpriram" e ainda endividaram o estado até o talo.

A definição petista de "Democracia" é a perpetuação no poder, o acobertamento de atos praticados pelo poder e o jeitinho brasileiro pra tudo. Haja vista que até hoje se fala que "não houve mensalão". Só o do Arruda. O do PT não!

A Democracia implica em "alternância do poder" e, não é apenas mudar o dirigente, mas, alternância de idéias, de planos e de objetivos.

Rodrigo Pinto outro dia disse uma frase que é a mais pura verdade: "- O povo acreano não precisa de soluções mirabolantes para seus problemas, ele quer soluções simples, mas, que resolvam seus problemas mais imediatos". 

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