Acabou em nada, ou quase nada a greve dos professores. O que eles ganharam é que, terão que trabalhar nas férias de julho e não terão final de ano. O governo petista de Binho Marques tripudiou em cima da categoria e saiu de férias deixando eles conversando sozinhos, o estado ficou sem ninguém que pudesse tomar uma decisão ou que pudesse resolver a questão. E olha que Binho é o queridinho da Educação.
Não adianta mais "radicalizar", continuar a greve, quebrar tudo. Nada disso vai adiantar, o martelo já está batido pelo governo, que deu as costas aos funcionários da educação e pronto.
O que adianta agora? Bem, quando eu não estou contente uma refeição, não gosto do que estou comendo, faço o seguinte, paro e mando retirar o prato. É isso que a classe tem que fazer. Não está satisfeita com seu patrão? Tira ele de lá. Está bem perto a oportunidade. Coloque outro! Ficar reclamando é que não adianta. A vingança é um prato que se come frio! O funcionalismo da educação tem condições de fazer a diferença numa eleição, podem mudar o destino de um governo, "se quiserem". Vejam bem, "se quiserem". Mas, será que a categoria quer? O tempo dirá! O que não adianta e pensar que "ruim com eles, pior sem eles (os petistas)".
O mais provável é que tudo isso tenha sido uma manobra política. Explico: Manuel Lima é candidato à deputado pelo PT, Alcilene Gurgel quer ser presidente do Sinteac, nada melhor que um movimento desses, pertinho das eleições "para ficar na mídia". "Olha eu fiz o que pude" dirá um. "Olha eu poderei fazer muito" dirá outro.
Na política, na guerra e no amor, vale tudo! E a classe "entrou de gaiato no navio"! Imaginem se o Governo do Acre iria dar 15% de aumento para os professores, assim, de mão beijada! Um louco quem imaginou isso! Mais louco quem comprou a idéia.
Nada pode funcionar neste país com lideranças sindicais ligadas à partidos políticos e governos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário