A única solução possível é o Senador José Sarney aceitar a sugestão, quase uma imposição, de seus aliados e "pedir pra sair".
A situação em que se encontra o Senado é tão crítica que não se vê "luz no fim do túnel" para esta crise infindável que se instalou por lá. Levantado o tapete, para baixo do qual vinham sendo, há anos, jogados todos os problemas, a coisa ficou feia. Numa coisa Lula tem razão, os problemas não são de "agora" são de muitos anos, são longos períodos de corrupção sem controle, de ética jogada no lixo, de legislar em causa própria, de locupletar-se do público, de misturar o público com o privado.
Há algumas perguntas que não querem calar. Quem teria condições de julgar seus pares no Senado? Quem seria o justo que jogaria a primeira pedra? Quem conseguiria colocar "ordem na casa"? A própria Bíblia diz: Não há um só justo sobre a terra. Imaginem no Congresso Nacional.
A gente fica estarrecido com as coisas que acontecem por lá. Fiquei assim ontem, vendo a divulgação das contas telefonicas desses senhores. E somos nós quem pagamos, com nossos parcos salários.
É farra de telefone, farra de passagens aéreas, farra de contratações ilegais, farra de gastos indevidos, farra de contas secretas, farra de atos secretos.
Este país não vai pra frente porque nossos políticos só vivem na "farra"!
Agora, tem uma coisa. Se Sarney pedir pra sair, quem assumirá pra tentar colocar as coisas nos eixos? Não adianta sair o Sarney e assumir alguém da mesma panelinha, vai continuar tudo do mesmo jeito. O negócio é fechar pra balanço.
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