terça-feira, 12 de maio de 2009

Se a eleição fosse hoje...

Sendo o Vereador Rodrigo Pinto, o candidato do PMDB ao governo do estado em 2010, a coisa fica mais ou menos assim.

O candidato que sai por fora da FPA e das oposições aqui no Acre, quase sempre faz entre 18 e 20 mil votos. É o que Rodrigo Pinto fará.

Esta manobra só trás vantagens “para” a FPA, os votos de um segundo candidato da “oposição” não saem dos votos da Frente, mas, da oposição. É claro que a FPA aprova a candidatura do Rodrigo, é tudo de bom para ela, vai ajudar a tirar votos de seus adversários. Foi o que aconteceu com o Bestene. Prejudicou a oposição.

Os votos de Rodrigo Pinto servirão também pra reeleger o Deputado Federal Flaviano Melo, que o apoiará e quase com certeza o voto será “casadinho”, quem vota em Flaviano, vota em Rodrigo e vice versa.

Esse racha na oposição não provocará um segundo turno, muito pelo contrário, aumentará as chances de vitória do Senador Tião Viana já no primeiro turno, embora essa vitória seja inevitável. Rodrigo Pinto e Tião Bocalom vão apenas “ficar na mídia”.

Se Rodrigo Pinto saísse para deputado estadual e Tião Bocalom também, fariam melhor negócio, mas, vá entender a política. O Bocalom não tem cargo e vai continuar sem, insistindo em ser candidato a governador, a não ser que José Serra seja eleito Presidente da República. O Bocalom precisa ainda torcer para que o Serra seja bem votado aqui no Acre, caso contrário não terá muita “moral” lá por Brasília.

O Rodrigo é vereador e não precisa renunciar ao cargo, pode disputar, e, perdendo voltar à Câmara Municipal. Servirá como experiência.

Pode-se dizer quase com certeza que Rodrigo Pinto seria uma vitória certa para deputado estadual, já para governador, será sua primeira derrota política. Alguém precisa orientar o rapaz, pois, ele é muito jovem e inexperiente.  

Quem vai se beneficiar com isso tudo é o Deputado Federal Flaviano Melo, de qualquer jeito, perdendo ou ganhando o candidato do PMDB, ele certamente terá os votos que necessita para sua reeleição.

Com duas vagas no Senado, Geraldinho Mesquita e Marina Silva, a briga pode ser bastante interessante. Marina só não se reelege, se não quiser. Geraldinho Mesquita pode considerar-se “fora do Senado”. Quem vai brigar pela vaga dele é o “todo poderoso”, ex governador, atual mega empresário, “amigo” de Lula, “quase ministro duas vezes” Jorge Viana, com vitória certa. O Aníbal Diniz, suplente de senador, assume no lugar do Senador Tião Viana e teremos em Brasília uma bancada de senadores totalmente “vermelha”. Serão dois senadores eleitos pelo povo e um que não teve um voto sequer, portanto, não tem legitimidade para se considerar “representante do povo acreano”. Não foi o povo quem o colocou lá. Foi o Senador Tião Viana e os meandros e jogadas da política.

As pretensões do PSDB de eleger um senador são apenas utopias.

A briga pelas cadeiras de deputado federal será uma “briga de foice no escuro”. Se arrisca quem opinar. Mas, Flaviano, Petecão, Perpétua, Fernando Melo, tem chances de continuar por lá.

Hoje, o quadro seria esse, até 2010 as coisas podem mudar, pra melhor ou pra pior. Vamos torcer que seja para melhor!

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