quinta-feira, 3 de julho de 2008

Violência desenfreada...


Foto do site: Ecos da Notícia

A violência em Rio Branco está chegando a níveis alarmantes e insuportáveis.

Os crimes que acontecem em nossa cidade estão tomando proporções de crimes que só acontecem em grandes capitais.

Marginais de todo tipo e de todas as idades, perambulam pelo centro da cidade à procura de suas vítimas, sem que a polícia tome medidas para coibir a ação dos mesmos. O policiamento extensivo, que deveria dar segurança aos comerciantes e seus clientes, é praticamente nulo e as coisas vão acontecendo, à revelia da vontade do cidadão.

A polícia conhece os lugares mais perigosos da cidade, tem mapeado, mas as incursões à nestes locais é nula, moradores de rua, viciados, menores abandonados que moram nas ruas, desocupados de todos os tipos transitam livremente sem que ninguém lhes tome qualquer satisfação.

Talvez o problema esteja na falta de policiais ou falta de equipamentos, viaturas e armamentos, para que a polícia seja mais efetiva na vida dos moradores de Rio Branco.

Falta ação, sim, nas não é da polícia que faz o que pode e sim do governo, que não providencia a realização de concurso para a PM. Nossa cidade tem poucos policiais, para o nível de criminalidade a que chegamos.

Arrombamentos, roubos, roubos seguidos de morte, assassinatos, estupros, atentados violentos ao pudor, agressões, depredação de patrimônio público e privado, pontos de pedágio, tráfico de drogas, roubo de carros, crimes passionais, bebedeiras, brigas, confusões, assaltos à mão armada, assaltos com refém, invasão de residências, cooptação de crianças pelo tráfico em porta de escolas, acidentes de trânsito. Esses são os crimes que acontecem em nossa cidade. Uma pequena cidade, diga-se de passagem, perdida ao Sul da Amazônia.

Até poucos anos, a gente não ouvia falar destas coisas por aqui. Há uma falta de controle e de interesse das autoridades sobre a criminalidade, expondo a população a um grande risco. O descaso das autoridades competentes para com a segurança da população se dá pelo fato dessas autoridades não sentirem na pele o problema, pois, estão seguros em suas mansões com policiais lhes dando segurança.

As pessoas dizem que infelizmente, este é o tributo que temos que pagar pelo progresso chegado ao Acre, junto com a Rodovia BR364, que ligou o Acre ao resto do Brasil. Agora estamos também ligados ao Peru e à Bolívia e brevemente estaremos também ligados com todo o interior do Estado, podendo ir até Cruzeiro do Sul, por asfalto. Não se sabe dizer se, estas estradas trouxeram benefícios ou malefícios. Ao mesmo tempo estimula à pecuária e a agricultura, dá melhor assistência a quem mora no interior, mas também são usadas por grupos de traficantes para transportar drogas e carros roubados.

A verdade é que depois que o Acre está integrado ao resto do país, a criminalidade aumentou assustadoramente. A população é prisioneira dos marginais, ficando confinada dentro de suas casas, por medo de se expor e sofrer as conseqüências.

Nossos governantes, têm se preocupado demais em desenvolvimento, em fazer obras faraônicas, em executar grandes coisas, em tornar nossa cidade bonita em detrimento da segurança da população.

É necessário que urgentemente, sejam tomadas providências no sentido de debelar a crescente onda de violência que grassa pela cidade, sob pena de, qualquer dia desses, estarmos na mesma condição do Rio de Janeiro.

As autoridades, quando argüidas sobre o problema da violência, desconversam e dizem que tudo está sob controle e mostram dados fictícios para tentar tranqüilizar a população. Torno a dizer: eles não se preocupam porque estão seguros.

Governador, as coisas estão saindo do controle. A população espera do senhor uma resposta a esses problemas.

Sugiro um Programa Tolerância Zero Para a Violência em Rio Branco, mas zero mesmo, com a Polícia Militar deixando os gabinetes e as casas onde fazem segurança e indo pras ruas, combater a marginalidade.

Rio Branco sempre foi uma cidade pacata e precisa voltar a ser.

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