terça-feira, 24 de junho de 2008

Mais uma pesquisa... de gabinete...


De acordo com estudo do Ipea, divulgado ontem e feito com base em dados do IBGE, o índice Gini passou de 0,541 no primeiro trimestre de 2003 para 0,505 no mesmo período de 2008, o que representa uma desconcentração de renda de 6,65%.

Do blog:
Se os ricos tivessem perdido quase 7% de seu poder de compra ou de seus ganhos, o Lula já estava fora.

Rico não perde nada, só lucra com o trabalho do pobre.

Este IPEA é do governo, ligado diretamente ao Gabinete do Lula, faz o que lhe mandam fazer...


Quem quiser acreditar, que acredite... Assim mesmo vou analisar a tal pesquisa (estudo).

Do estudo:

No mesmo intervalo, de 2002 para 2008 os 10% mais pobres da população tiveram ganho de renda de 22%, ante 4,9% dos 10% mais ricos, diferença de 448%.

Do Blog:

Nós, que trabalhamos, não estamos 22% mais ricos, coisa nenhuma, isso é balela.

Você pode pegar 22% do seu ordenado e comprar o que quiser? Tomar tudo de cerveja, fazer um churrasco para chamar os amigos, ir pra Fortaleza, comprar uma jóia pra sua mulher? Se não tiver dinheiro sobrando, do salário pra fazer estas coisas, seu salário não aumentou coisa nenhuma. Teria aumentado se esse dinheiro estivesse sobrando, disponível pra gastar como quisesse. Não está porque as coisas que você precisa no seu dia-a-dia, subiram e comeram o seu aumento. Que hipocrisia, dizer que o salário aumentou. Corrigir não é aumentar, aumentar é fazer sobrar.

O povo pode até estar “gastando” mais, porque se tem endividado mais. Veja: Brasileiro endividado por causa do crédito fácil.

Imagine o dinheiro do rico, valorizando apenas 4.9%.

Essa desigualdade foi medida pelo “Índice de Gini”. Ora, o “Índice Gini foi desenvolvido pelo estatístico italiano Corrado Gini, pra calcular as desigualdades “italianas”. Comparar a economia de um país igual à Itália com a do Brasil, é o ridículo do ridículo. Gini nunca esteve no Brasil e não conhece as realidades brasileiras. As realidades européias são outras, lá se ganha em Euros...

Diminuir as desigualdades.


Do Blog:

De que desigualdade Pochmann estaria falando? Os ricos têm ficado mais ricos e os pobres, estão estagnados, a economia tem reagido um pouco no Brasil, em vista dos milhões de trabalhadores informais, que fazem “das tripas, coração” pra ganhar melhor. Aquele trabalhador que ganha um, dois salários mínimos, está do mesmo jeito que estava há 20 anos.

A melhoria de vida do brasileiro comum, nada tem a ver com nenhuma ação governamental, mas, apenas da força e do trabalho do próprio trabalhador. Há pessoas que chegam a ter dois, três empregos, têm gente que chega do trabalho e vai vender churrasquinho, pipoca, algodão doce, picolé, verdura, produtos de beleza, fazer limpeza, limpar quintal, lavar carro, pra poder ter uma vida melhor. E o Sr. Luiz Inácio vem dizer que a “economia” está melhor por causa das ações do seu governo. O povo que não rale pra ver...

Declarações do Pochmann:

- Ainda estamos longe de ser um país menos injusto - disse Pochmann.

Segundo ele, o Brasil precisa continuar trabalhando por políticas de transferência de renda, pela

elevação do salário mínimo e por um sistema tributário mais justo:

- Os impostos deveriam ser mais progressivos para que os mais pobres pagassem menos e os mais ricos pagassem mais.

Do blog:
O governo que fizer isso, não emplaca. Rico pagar mais...!?

Não tendo o que dizer o Sr. Pochmann, declara o óbvio, o que todo mundo já sabe.

Olhe só a expressão: “menos injusto”. O governo não quer um país “mais justo” ele quer um país “menos injusto”, ou seja, não quer acabar com a injustiça, quer apenas diminuir a injustiça, embora ela continue existindo ao invés de extingui-la.

Do estudo:

Segundo o estudo do Ipea, a renda dos trabalhadores situados na faixa 10% mais rica da população ganhavam 27,4 vezes mais que aqueles situados nos 10% mais pobres em 2004. Já em 2007, essa diferença caiu para 23,5 vezes.

Do blog:
Em compensação os ricos de tudo que ganham, gastam apenas 22,7% com impostos e os pobres, por consumirem mais produtos e serviços, pagando imposto sobre imposto, gastam 32,8% do seu salário com tributos.

Do estudo:

O trabalho também revela que a renda assalariada ainda responde, proporcionalmente, por pouco da renda total do país: algo em torno de 39,8% do total. A renda vinda de ganhos com juros, lucros de empresas e ganhos com imóveis, por exemplo, cresce numa proporção maior.

Do blog:
Eis aí a diferença os ricos, aplicam dinheiro a juro, sem contabilidade, nenhuma empresa declara corretamente o que lucra e grandes somas são aplicadas em imóveis, geralmente no nome de outras pessoas.

Do estudo:

Pochmann evitou fazer projeções sobre o impacto que o aumento da inflação terá sobre a renda dos assalariados, mas afirmou que “a alta dos índices de preços e as medidas que o governo adotar para conter essa escalada da inflação, pode acabar prejudicando o mercado de trabalho”.

Do Blog:
O que possivelmente signifique desemprego.

Agora engraçado mesmo é o termo que usam pra designar o salário do trabalhador: “renda dos assalariados”. Assalariado não tem renda, tem provento, o salário ganho pelo trabalhador, não “rende” nada. Renda é outra coisa. Renda é o que se ganha, quando se aplica dinheiro vivo, é a compra de imóveis pra aplicar dinheiro, compra de gado e o dinheiro ganho pelos políticos, que o ganham sem aplicar coisa nenhuma. Isso é renda.

Mais uma pesquisa “pra inglês ver”. Que o trabalhador mais rico, ganha “muito” mais que o trabalhador mais pobre, nem precisava fazer estudo pra gente saber. Que as desigualdades continuam grandes neste país, idem. Que a crescente inflação poderá provocar desemprego, todo mundo já sabe.

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