terça-feira, 25 de março de 2008

A Rede Globo passou dos limites...

Nos meus cinquenta e quatro anos de vida, desconheço algum evangélico que possa tomar uma atitude parecida com a que foi representada na novela Duas Caras, da Rede Globo.

Ser cristão, significa, seguir a Cristo, procurar ser como Ele foi, tentar imitar-lhe as atitudes, requer mansidão, compreensão, bondade, requer saber perdoar e aceitar que cada ser humano é diferente um do outro e aceitar essas diferenças, ser cristão, não implica querer impor nada a outras pessoas, nem aceitar imposições que possam violentar a nossa fé.

Estigmatizar os cristãos (evangélicos), como loucos, violentos, intolerantes, agressivos é o mesmo que passar uma autorização para ser chamado de burro, e isso, sabemos que o autor da novela, Agnaldo Silva, não é, senão não faria parte do quadro de autores de uma das maiores redes de TV do mundo.

Contrariamente a atitude do autor, li uma entrevista dele, na Folha Universal, onde ele diz que seus funcionários pessoais, que trabalham para ele em sua casa, são todos evangélicos, portanto, ele, mais do que ninguém, deveria ter conhecimento da personalidade de pessoas evangélicas.

Possivelmente, mesmo tendo conhecimento disso, ele tenha recebido ordens, certamente da direção da emissora, para fazer o que fez. Todo brasileiro, do Oiapoque ao Chuí, sabe perfeitamente, da briga que há entre a Rede Globo e as outras emissoras, principalmente a Rede Record.

Já é prática usual, dentro da programação da Globo, a estigmatização e a ridicularização de personagens evangélicos, como já aconteceu em outros episódios.

Logo no início da novela, quando apareceram os evangélicos, colocando ali naquela comunidade fictícia um ponto de pregação, tendo no decorrer da novela, este núcleo se destacado, comentei com minha esposa de que aguardasse, pois, dentro em breve o desenrolar da novela, iria usar de alguma artimanha, para ridicularizar a comunidade evangélica, não foi preciso esperar muito.

Deixo aqui o meu protesto, como cristão, nascido em lar evangélico, porém, que agora, no momento não pratica a religião, mas mesmo não sendo praticante, tenho plena consciência de que nenhum grupo de religiosos evangélicos, por mais radicais que fossem, se existisse algum grupo evangélico radical, o que não é o caso, seria capaz de tomar uma atitude daquelas, se a tomassem, não poderiam ser considerados evangélicos, o que aconteceu naquela ficção, foi uma demonstração de como seriam pessoas, quando possuídas por espíritos demoníacos, muito ao contrário, das atitudes de um grupo de evangélicos.

Tal demonstração, serviu apenas de instrumento para tentar ridicularizar a comunidade evangélica, porém, ao que parece não conseguiu, porque todo mundo viu que era algo que não poderia acontecer com pessoas civilizadas e que tivessem um mínimo conhecimento sobre qualquer tipo de religião, qualquer que fosse ela. No Brasil não temos seitas radicais, é grande a religiosidade do povo brasileiro.

Ficou portanto, demonstrado que o episódio, serviu apenas como tentativa de induzir a opinião pública a acreditar que evangélicos são pessoas radicais e violentas, quando na verdade é o contrário, são pacíficos, ordeiros e benevolentes.

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