terça-feira, 25 de junho de 2013

A fala da Presidente


Joao Correia Lima

Professor João Correia Lima

Tenho defendido que todas as forças que expressam interesses na sociedade brasileira foram surpreendidas com o vigor das manifestações. Mal ou bem, atabalhoadamente ou com o mínimo de organização, uma série de reivindicações foram expressas, repetidas Brasil afora, ecoando nos grotões do país e em sofisticadas praças mundiais.
O que se esperaria de uma Chefe de Estado e de Governo, em tais circunstâncias, seria uma resposta política às demandas repetidas com elevado conteúdo político. A meu sentir, a Presidente Dilma Roussef foi fiasquenta se focarmos com o prisma político.

 A fala dela, lida, foi uma mera peça de marqueteira. Reuniu-se com o representante da Globo, Franklim Martins e o Marqueteiro do Governo do Brasil, do Maduro, do Morales etc, João Santana, e tentou recuperar os números perdidos em sua performance recente. O grupo inteiro demonstrou bisonho despreparo para lidar com o mínimo de seriedade e boa fé com as reivindicações e tratou apenas de tentar tapear '' os brasileiros e as brasileiras''.

Fizeram um diagnóstico fantasioso adequado às pesquisas de opinião- o enquadramento completo da gestão lulo-petista-dilmista- e deitaram a falação que se especializaram em fazer, que significa subestimarem o discernimento dos brasileiros, nossa inteligência, com salamaleques e falsificações da realidade concreta e objetiva- em verdade, mentiras cabeludas.

A fala da Presidente, replicada no dia seguinte no Jornal Nacional por Wiliam Bonner e a bela e mau humorada Patrícia Poeta, pateticamente foi o biombo atrás do qual se escondeu toda a bicharada que compõe o bloco no poder do terceiro mandato lulo-petista- dilmista. Nada de melhor puderam apresentar que não espatifasse o gigantesco ninho da pata urdido e tecido para atender à voracidade do maior conluio patrimonialista( simbiose dos interesses públicos e privados, em verdade a maior operação saqueadora da erário desta sofrida pátria); os fantasmas sinistros do João Havelange e do Ricardo Teixeira foram vaiados junto com a Presidente Dilma Roussef e do condestável da FIFA, Joseph Blatter, na abertura da Copa das Confederações no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Às manchas éticas indeléveis dos gestores da FIFA juntaram-se as tenebrosas transações híper superfaturadas dos nem tão virtuosos operadores do lulo-dilmismo. Foi isto que os torcedores vaiaram em Brasília: a virulência do saque bem mais que as potocas de execução dos metrôs de Belo Horizonte e Brasília e São Paulo, do ansiado e potocado Trem Bala ligando o Rio a São Paulo, dentre outras mentiras.

É necessário demonstrar algumas mentiras, pelo menos, para que os meus testinhos tenham suficiente credibilidade. Exporei , para não cansar o intrépido leitor, apenas três, que considerei as maiores.

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