quarta-feira, 15 de junho de 2011

E se?

A Nota de Esclarecimento do Comandante da PM Cel. Anastácio, "esclarece" tantas coisa que chega a confundir as pessoas. O Cel. Paulo César não estava embriagado diz a nota! Cadê o laudo com o teste do bafômetro feito na hora pela PF provando isso? Ah! Não foi feito?

Uma das primeiras dúvidas que nos deixa com a pulga atrás da orelha é se o Cel. Paulo César estaria sozinho no carro.  O que "por Deus" fazia, na BR à noite, acompanhado de um saco de gelo cubo e de um copo e sem nenhuma bebida pra usar o copo e o gelo? Ia tomar água gelada? O copo pode ser periciado e pode ser comprovado ou não se estava com resíduos de bebida alcoólica, o carro pode ser periciado pra se saber se havia outra pessoa dentro dele. São essas coisas que a opinião pública quer saber.

Ninguém quer saber se o Cel. estava cansado, é pouco convincente, se outro carro o ofuscou, se ele estava falando ao celular, se não viu o trevo (coisa que acho impossível, pois, como policial conhece bem o trecho). Podem ter sido inúmeras as causas que levaram o carro ao acidente.

E se o coronel tivesse bebido? Se estivesse aborrecido com alguma coisa e enchido a cara? Ele é um ser humano! Vamos crucificá-lo por causa disso? O máximo que pode acontecer é ele ter a carteira suspensa, perder o cargo de sub-comandante da PM, já se comentava isso na cidade, e ganhar uma multa, além do prejuízo de ter que comprar outro carro. Ele não matou ninguém, não feriu ninguém, apenas agiu fora do que seria o padrão (será?) para um funcionário público e um PM graduado.

De toda sorte, estamos acostumados a ver funcionários públicos embriagados causando incidentes quase todos os dias. Até médicos de plantão já vi, com estes olhos que a terra há de comer!

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