Os produtos comercializados pelos nossos "produtores", pra ser generoso, cabem na carroceria de uma Pampa e são em geral: bananas, melancias, banana comprida, mamão, cheiro verde, coentro, alface, tudo em ínfimas quantidades.
Havia também mercadorias "importadas" de outros estados do Brasil. Do Rio Grande do Sul, do Paraná e outros. Havia uma carga de cebolas que veio de uma cidade a quase 5 mil quilômetros de Rio Branco, essa cebola pelo menos triplicou de preço por causa do frete, o alho vem do interior de São Paulo há pelo menos 3 mil quilômetros.
Fico me perguntando se por aqui houvesse um planejamento para que plantassemos "pelo menos" o que pudessemos comer, o quanto nosso custo de vida poderia ser mais baixo. Isso pra falar apenas de cebolas e hortaliças. E nós temos terra boa pra plantar. Tem que haver por parte do governo um planejamento para o desenvolvimento da agricultura de subsistência, temos que acabar com a "cultura" de colher as castanhas que caem e de extrair borracha pra fazer camisinhas. É muito pouco para nós! Os acreanos podem mais!
Agora me responda porque manter em cargo "vitalicio" o atual secretário de agropecuária? Me mostre um projeto desenvolvido pela SEAP durante quase treze anos à frente da secretaria. Qual o quesito para essa longevidade no cargo? Competência? Acho que não! Vá lá na SEAP e pergunte aos servidores de lá se tem alguém que goste dele. Com a estrutura da secretaria e seu quadro, era de se esperar bem mais do que produção de cheiro verde e xicória.
ResponderExcluirAcho que um dos requisitos que menos interessam aos governos petistas para nomear secretários é "competência", eles usam mais o "QI" (quem indica) e o QS (quanto sabe).
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