Fico imaginando a cena...
Um homem com uma arma de fogo nas mãos, investido de uma autoridade que ele pensa ter, discutindo e espancando um outro homem sentado numa cadeira de rodas, que não pode se defender. É deprimente!
Não há motivos para uma cena como esta. Não há o que a justifique. Não há pessoa sensata que a admita. Ainda mais quando o agressor é um delegado de polícia, investido no cargo, para "proteger" o cidadão. Será que este servidor público teria esta mesma atitude agressiva se estivesse se confrontando com um marginal tão armado quanto ele? Certamente molharia as calças!
Isso aconteceu porque a "otoridade" havia estacionado seu veículo particular numa vaga para deficientes e foi chamado à atenção pelo cadeirante. Mais errado ainda é o advogado desse delegado que tenta justificar a agressão dizendo que "ele apenas se defendeu". Defendeu-se de que? O cadeirante teria jogado a cadeira de rodas nele?
Este elemento, qualquer que seja a justificativa que apresente, deve ser exonerado do serviço público, não serve para o que lhe designa o cargo "serviço público", quer dizer "servir ao público" e não ser servido por ele. Há milhares de funcionários públicos neste país que não compreendem qual seja a sua função.
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