Tenho certeza de que qualquer pessoa que tenha assistido agora há pouco, o Programa Gazeta Alerta, ficou estarrecida com a reportagem do Jornalista Adailson Oliveira sobre a pobreza e a miserabilidade no Acre. Só não ficaram aqueles que são os sangue-sugas da sociedade e que dependem "desta pobreza" para sobreviver.
Se 35% dos acreanos não tem renda, se 8% sobrevivem com "até" meio salário mínimo, se 11% ganham "até" um salário mínimo, isso quer dizer que 54% dos acreanos são pessoas paupérrimas, sem nenhuma perspectiva de vida ou de "melhorar de vida", muitas vivem sem ter o que comer mesmo. Sim, porque uma pessoa que não tem renda, ganha meio salário mínimo ou até 1 salário mínimo, mora em barracos em zonas de risco, amontoados em invasões, sem saneamento básico, sem água tratada, sem nenhuma assistência em saúde, "não tem condições de nada", "não tem ânimo para nada", o psicológico dessas pessoas, a sua auto-estima é baixíssima e estão sempre "nas mãos" de pessoas com melhores condições.
Dos restantes 46% da população, mais da metade, não chega a ganhar 2 salários mínimos, o que equivale dizer que nós, acreanos, somos pobres. Teremos mais ou menos 74% da nossa população classificados como paupérrimos, pobres, os que vivem bem e os remediados. Os outros 26% são os classe média, ricos e alguns milionários que existem por aqui, esses se alimentam da pobreza dos outros 74%, são Políticos, empresários, apaniguados do poder e afins, que exploram a massa.
Falta agora, as autoridades (in)competentes irem na mídia, desmentir o que o Jornalista Adailson Oliveira comprovou com dados e imagens, da mesma maneira que estão querendo desacreditar o Jornalista Roberto Cabrini à respeito do tráfico de drogas.
"Uma coisa puxa outra". O tráfico de drogas está íntimamente ligado à pobreza, as péssimas condições de habitabilidade e a inexistência de programas de geração de emprego e renda. E quem é o responsável de promover este tipo de coisa para a população? O governo! Concluímos que o maior responsável pelas derrotas da sociedade são seus governantes.
No Acre, nos últimos tempos, os governos petistas governaram "para eles mesmos". Para uma elite que se formou em torno do poder exercido pela Frente Popular do Acre. Com a máxima de que o Acre estava abandonado, iniciou-se uma cruzada de obras faraônicas, algumas necessárias, outras "nem tanto" e, a população de baixa renda, a maioria entre os habitantes do Acre (74%), foi ficando de lado. As ações governamentais dirigiram seu foco para "fazer uma cidade bonita", obras que "poderiam esperar mais um pouco", consomem os recursos que deveriam estar sendo utilizados para beneficiar a maioria da população que são os 54% mais pobres, mais os 20% que ganham até 2 salários mínimos. A que se dizer também que grandes obras produzem grandes riquezas, para uma "ínfima" parte da população, que quase sempre aplicam seus altíssimos lucros "fora do Acre", gerando aqui, apenas empregos temporários e corrupção.
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