segunda-feira, 14 de junho de 2010

Política, ontem, hoje e sempre!

Como amanhã é aniversário da Elevação do Acre a Estado, ocorrida há 48 anos, interessei-me pelo assunto e dei uma olhada num interessante artigo, do qual pincei algumas coisas.

“O emprego público era a vocação de todos e o Estado o elemento que possibilitava essa realização”.
O emprego público não “era” ainda é a vocação do cidadão acreano, o Estado “ainda” é o maior empregador e ainda se usa muito o QI (quem indica) para os cargos mais importantes.

“No Acre, esses homens estavam acima dos partidos e estes, a serviço de seus intentos políticos, que se confundiam ao ponto de não se separar os interesses públicos dos privados”.

Essa frase refere-se aos anos 40 e 60, coisa que mudou muito pouco até hoje. Esses homens a que se refere a frase, eram os governadores nomeados pelo poder central, para governar o Território e, até hoje, apesar de todos os “avanços”, os homens importantes, ligados ao governo central (PT), ainda atendem unicamente aos “seus” interesses políticos, confundindo ainda o público com o privado.

“Essa capacidade exacerbada de atos do chefe executivo era oriunda do modelo de governo territorial implantado décadas antes: um poder executivo forte, sem o elemento legislativo presente e um sistema judiciário deficiente, geralmente atrelado ao primeiro”.

Igualzinho acontece hoje, sem tirar, nem por! O PT “conquistou” o Acre, como fizeram Galvez e Plácido de Castro, assentou-se no poder, o “elemento legislativo” lhe é vassalo e submisso e o Judiciário apenas coadjuvante.

A política é sempre a mesma coisa! Os interesses ainda continuam sendo os mesmos. Os governantes ainda continuam governando para as elites econômicas, políticas e oligárquicas, ao povo resta o “direito” de pagar a conta. 

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