Muito estranha, no mínimo fantasiosa a história contada pelo Senador Tião Viana do tal "empréstimo à fundo perdido" oferecido por Agaciel Maia, diretor do Senado, numa época em que o Senador Tião Viana estava "apertado" e que foi recusado por ele.
Não acredito que nenhum Senador da República Federativa do Brasil, possa estar "apertado financeiramente", o ordenado é um acinte ao trabalhador brasileiro, as mordomias são nababescas e as vantagens são incontáveis, há países em que reis não tem as vantagens que tem os políticos brasileiros, isso seria impossível de acontecer, mesmo porque o senador tem profissão, não é apenas político. Por 1.300 reais ele não se apertaria de forma alguma.
A testemunha que ele tem, não é válida, por ser o seu "chefe de gabinete" e qualquer informação dada por ele, seria "informar em causa própria", empregado, faz o que o chefe manda.
Um empréstimo a fundo perdido, que não fosse preciso pagar, até eu aceitaria, nem dá pra chamar Agaciel de "agiota" ele não estava cobrando juros de ninguém, estava "dando" dinheiro, o que ele poderia ser chamado era de ladrão, pois, estava dando um dinheiro que não era dele.
Estas histórias estão mal contadas. Disso não há dúvidas.
Já que o senador acreano quer o título de "pai da ética e da moral" ficam perguntas: Porque, na época do acontecimento do fato, ele, sendo ético e moralista, não denunciou a falcatrua? Porque não fez disso um "escândalo nacional"? Porque o senador trabalhou junto com Agaciel quando foi presidente interino do Senado, porque não o demitiu, em vista do fato acontecido? São tantos "porques" que a gente fica até tonto e sem saber o que fazer.
Acho esta história toda uma balela, estão apenas "jogando gasolina no fogo". Este fato, serve apenas pra complicar ainda mais seu ferrenho opositor político, José Sarney, que venceu Tião Viana para a Presidência do Senado. Isso sem querer defender, de maneira alguma José Sarney.
De mais a mais, que político tem cacife para atirar pedras nos seus companheiros?
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