terça-feira, 14 de abril de 2009

Esse Acre VII

Pedrinho Oliveira

Leio no Blog do Crica que o ex vereador Pedrinho Oliveira, rompeu relações com o seu companheiro, primo e apoiador Sérgio Petecão. Pedrinho será candidato a deputado estadual nas próximas eleições, “por um pequeno partido da FPA”, volta, portanto, às raízes. É justamente este o motivo pelo qual ele não se reelegeu: o povo não confiou nele. Cantando a pedra: possivelmente o povo não confiará novamente, mas, tudo é possível.

Conversa franca

Diz o Crica que Tião Viana, Perpétua Almeida e Edvaldo Magalhães tiveram, uma “conversa franca”. Imagino. Perpétua e Edvaldo vão continuar sendo “francamente” Deputados, Federal e Estadual respectivamente. Posso até ouvir: “as posições que vocês ocupam são estratégicas para a FPA e para o Acre”.

Tchê

Barbaridade, como se diz lá no sul. Luiz se tu não entrar logo com esta CPI da pedofilia, as meninas envolvidas serão vovós quando o problema for resolvido.

Cobranças

Diz o Crica que: “os deputados de oposição, vão começar a fazer “cobranças” a partir de hoje”. Não sabia que eles tinham aberto uma “firma de cobranças”, se for cobrar do governo, ele só paga na “Justiça”.

De novo!

Corre por aí a notícia de que Celso Ribeiro, ex prefeito do Quinari, que se elegeu pela oposição e depois passou para o governo, estaria prestes a se filiar no PMDB, pra concorrer a deputado estadual. Como diria Ulisses Guimarães: “a política é dinâmica”, mas, fico com Eça de Queiroz: “Os políticos e as fraldas tem que ser trocados periodicamente, e, pelo mesmo motivo”.

Cabeças vão rolar...

Cogita-se que o diretor do Presídio “de Segurança Máxima Antonio Amaro” estaria com os dias contados no cargo, em razão dos fatos acontecidos nos últimos dias envolvendo a instituição. Também se não rolasse...

Iluminação pública

Diz o Jornal A Gazeta que a prefeitura trocou mais de 440 lâmpadas nos postes de iluminação pública em Rio Branco nos últimos dias, sendo que só 300 foram nos Bairros Montanhês, Taquari, João Eduardo e Airton Sena a um “gasto para os cofres públicos” de mais de 27 mil reais. Vejam, para a prefeitura trocar a iluminação pública é “gastar dinheiro”. Gastar dinheiro público é fazer festinhas, alugar barracas, simpósios, congressos e outras bobagens com as quais a prefeitura e o governo gastam à rodo. Trocar as lâmpadas é “investimento em segurança pública”.

Saída honrosa

“Os responsáveis pelos presídios acreanos deveriam se demitir. Seria uma saída honrosa. Não há mais clima para nenhum deles continuar no cargo. O nosso sistema chegou ao fundo do poço”. Diz o Jornalista Antonio Muniz em sua coluna.

Do Blog: Ele tem toda a razão, mas, vou mais além: todas as diretorias da Secretaria de Segurança Pública deveriam ter a "honra" de se demitir, o clima de “insegurança” no estado e na capital é insuportável.

Edvaldo tem razão...

O Deputado Estadual Edvaldo Magalhães (PC do B) faz uma defesa inusitada do emprego público que, segundo ele, não pode ser considerado o grande vilão da crise econômica que assola o país. Tem razão. O setor público responde por menos de dez por cento dos empregos diretos. Diz o Jornalista Stalin Melo.

Do Blog: Certamente Edvaldo tem razão e o Stalin também, o que infla a administração pública não é o funcionário regular, mas, a enormidade de “cargos comissionados”, “chegados”, “agregados” e “terceirizados”, contratados em todos os níveis dos governos municipais, estaduais e federal.

Pacto

Um pacto foi assinado entre os três poderes da República, Executivo, Judiciário e Legislativo. Adivinhem pra que? Pra suavizar a ação das polícias, normatizar o uso de algemas e a suposta violência policial e também para que os poderosos sejam deixados em paz e possam fazer suas falcatruas à vontade, sem medo de serem presos, investigados e expostos à mídia e ao público. Neste Brasil de meu Deus a impunidade é uma das piores desgraças, e, é alimentada pelo cerceamento da Polícia, do atraso do Código Penal e pelo corporativismo.

Novo Código de Processo Penal

Uma comissão externa de juristas apresenta em poucos dias, o texto preliminar do anteprojeto do novo Código de Processo Penal. O texto tem que ter a “autorização” do Presidente do Senado José Sarney para que possa ser colocado para “debate público” e tem que ser primeiro apreciado pela CCJ do Senado. Traduzindo o politiquez: Quer dizer que os senadores vão dar uma olhada, retirar do texto tudo que possa prejudicar políticos e poderosos e vai sobrar só para os pobres. Alguém tem dúvida de que eles vão suprimir tudo que possa prejudicá-los?