domingo, 28 de setembro de 2008

Alerta! Alerta! Alerta!









Urnas eletrônicas. Fraude é possível?

Especialistas desconfiam da inviolabilidade das urnas eletrônicas

Mesmo com todas as garantias do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a segurança das urnas eletrônicas brasileiras está longe de poder ser considerada um consenso. Engenheiros, especialistas em computação e parlamentares levantam dúvidas sobre a inviolabilidade das urnas e a capacidade dos equipamentos permanecerem livres de fraudes e manipulações.

Semana passada, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a pedido de um grupo de parlamentares, enviou ao TSE proposta de auditoria no sistema de criptografia das urnas eletrônicas. O motivo: o órgão responsável pelo sistema, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), está no furacão de denúncias envolvendo abuso de poderes e interceptações telefônicas ilegais.

– A Abin está politizada e fora de controle – queixa-se o deputado federal Raul Jungmann, um dos que motivaram a OAB a pedir a auditoria ao TSE. – Não tenho maiores receios de fraude eleitoral, mas o que está em jogo é muito sério, é importante demais para que todos os cuidados não sejam redobrados. (Leia reportagem de Raphael Bruno no JB aqui. Leia mais aqui e aqui).

Publicado por Chico Bruno

Do Blog: Em informática tudo é possível.

Um comentário:

  1. Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.

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