terça-feira, 10 de junho de 2008

PIB 'impressionante'

Do site do IBGE http://www.ibge.gov.br/home

“O PIB a preços de mercado apresentou elevação de 5,8% no primeiro trimestre de 2008, em relação a igual período de 2007. O Valor Adicionado a preços básicos apresentou um aumento de 5,5% e os Impostos sobre Produtos uma elevação de 8,0%.”

Do www.estadao.com.br

O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, ressaltou o resultado divulgado hoje pelo IBGE do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre, classificando-o como "impressionante". Em rápido discurso realizado na Feira Hospitalar de São Paulo, que ocorre na capital e conta também com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Miguel Jorge destacou: "Os números impressionantes do PIB mostram o acerto da política econômica do governo Lula".

Ainda segundo o ministro, o bom resultado indica que o governo também está no caminho do desenvolvimento sustentado. Depois de cumprimentar empresários e trabalhadores por estes resultados, o ministro emendou: "Estamos no caminho certo".

O IBGE divulgou nesta manhã que o PIB brasileiro cresceu 5,8% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

Comentário:
Alguma coisa está errada neste governo.

O Luiz (da Silva) vai a público dizer que não tem dinheiro pra fazer a “revolução da Saúde”, no mesmo dia, o IBGE divulga um dado dizendo que o PIB brasileiro cresceu 5,8% só no primeiro trimestre de 2008 e o Ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge dá sua opinião dizendo que está impressionado com o PIB.

Seria bom eles combinarem antes de sair de casa, o que vão dizer pra não ficar muito feio...

Do site do IBGE http://www.ibge.gov.br/home

Ainda na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o crescimento da Despesa de Consumo da Administração Pública foi de 4,5% no primeiro trimestre deste ano, após variação negativa de 0,2% no trimestre anterior.

Comentário:
Imaginem, o “crescimento” com despesas da administração pública foi 4,5% do PIB enquanto para a Educação são destinados 5%. No último trimestre de 2007, os gastos com administração pública tiveram uma retração de 0,2% por causa do escândalo dos Cartões Corporativos.

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