Será que o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo (Condepe), não tem mais com o que se ocupar a não ser, ultimamente, protestar e se meter neste assunto referente aos dois sargentos do Exército, gays assumidos?
Existem em São Paulo, milhares de outras pessoas, necessitando da ajuda do Conselho, para resolver inúmeros problemas sociais reais.
Os dois sargentos envolvidos no caso são maiores de idade, muito capazes de decidir por eles mesmos o que fazer, tanto que tomaram a decisão de, assumirem a sua sexualidade e desafiar a autoridade militar, tornando isso público e expondo-se na mídia.
Demos a César o que é de César. Deixemos que o Exército resolva seus problemas com esses dois senhores (ou senhoras!?), é um problema que interessa unicamente a três elementos, os dois sargentos e o Exército, que tem suas próprias leis e regulamentos, que foram infringidos por eles.
As instituições que apóiam o Movimento LGTB, não sei direito a nova sigla, estão fazendo todo tipo de pressão, numa tentativa de “permanecer” na mídia, para não perder o foco e o espaço de seus interesses.
Os dois sargentos, quando assumiram a sua condição, fazendo sua opção sexual sabiam muito bem os problemas que lhes adviriam deste ato. O Exército Brasileiro, não é obrigado, por força de Lei nenhuma a manter em seus quadros elementos que não se enquadrem em seus padrões, que são praticados a dezenas de anos, desde o tempo de Duque de Caxias.
Já que os dois, apoiados pelas instituições, não querem ser discriminados, o que seria crime. Seria interessante, vê-los em ação, desempenhando as funções para as quais um soldado é treinado, que é matar, morrer e enfrentar situações de perigo a todo instante. Uma missão no Haiti, para compor a missão de paz, seria um trabalho interessante para testar a capacidade dos dois. Não para ser um burocrata ou enfermeiro, mas um soldado, patrulhando as ruas tumultuadas por revoltosos. Num instante eles estariam “pedindo pra sair”.
Quanto ao pedido para que Lula interceda ou mande o Exército soltar os dois, acho que estão equivocados, pois, Lula não tem autoridade pra “mandar” este tipo de coisa. Se o fizesse, estaria se colocando “fora da Lei”. Existem Leis para decidir isso e é por elas que “todos” devem se pautar ou estaria, com a interferência de Lula, o Estado de Direito ameaçado e instalada uma nova Ditadura, onde o Presidente, manda fazer isso ou aquilo.
Vivemos em uma sociedade, onde tudo deve ser, pelo menos teoricamente, feito em benefício do “conjunto” da sociedade e não individualmente. Se o Presidente tomar uma atitude dessas, estará, injustamente, beneficiando apenas dois entre milhões de cidadãos brasileiros. Não acredito que o faça, por razões de “ética” e de Lei.
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