quinta-feira, 10 de março de 2011

Briga de cachorro grande!

Samba do crioulo doido, diz o advogado José Wilson! E, é justamente o que está virando a oposição no Acre. Ninguém está se entendendo, dentro do PSDB, o partido mais forte dentro da oposição e que tem melhores condições de vencer a disputa pela Prefeitura de Rio Branco em 2012.

Pelo que tenho conversado pela rua, o grupo de Márcio Bittar, acha que deve ter "prioridade" na candidatura para a prefeitura porque foi o deputado federal mais votado e tem mandato, a idéia é que "quem tem mandato, tem o poder". Outra coisa que o grupo reivindica é que "teria" o melhor plantel para colocar nas cabeças caso ganhasse as eleições a PMRB. Inclusive alguns partidários de Márcio dizem que Bocalom ou qualquer outro não teriam como administrar a prefeitura e viraria um balaio de gatos, dificultando as eleições para o governo em 2014.

Pelo lado do Bocalom, o que se comenta é que Márcio "estaria querendo abocanhar tudo", ser o deputado federal, depois o prefeito e até disputar o governo futuramente, relegando à segundo plano outras lideranças do partido. Os partidários de Bocalom acham que o bolo deveria ser dividido democraticamente. Márcio já é deputado, deveria usar seu mandato para apoiar outro candidato e estruturar assim a oposição no estado e disputar então o governo em 2014, apoiado por quem estivesse na prefeitura.

É briga de "cachorro grande"! Como sempre acontece dentro da oposição no Acre. Quando a FPA está fraquejando e seria a hora de união para fortalecer a oposição e minar as hostes inimigas, os partidos de oposição ficam "brigando" entre si, o que poderá levar a uma nova vitória da Frente Popular.

Eu sempre digo e volto a dizer. A oposição no Acre é "tão democratica" que chega a ser esculhambada. Mirem-se no exemplo da Frente Popular, eles estão no poder porque têm liderança, por lá tem "quem manda" e "quem obedece". Uma tribo só de "caciques" é o que é a oposição no Acre. Todo mundo quer mandar! Chega ao cúmulo de não haver ninguém "pra obedecer".

Rapaziada, vamos decidir "quem manda e quem obedece", vamos fazer um plano de governo, vamos fazer um plano de "retomada do poder no Acre", deixar as picuinhas pra lá, vamos fazer o que é melhor "para a oposição no Acre" e não para satisfazer as vaidades pessoais de cada um.

Márcio está errado, Bocalom está errado, Rocha está errado. A hora não é de disputa interna, nem de diretório e muito menos de ver "quem será o candidato em 2012". A hora é de união, de juntar forças pra combater o adversário comum, que é a Frente Popular do Acre.

Claro que tenho minha opinião a respeito do assunto, mas, não a declaro de público, pois, não fui consultado por nenhuma das partes. Esse pessoal precisa convocar as lideranças e ouvi-las tirando conclusões e não apenas fazer planos e querer adequar a situação a esses planos.

Uma coisa é certa, se a oposição continuar brigando e não sentar à mesa pra chegar a um consenso sobre a situação, de nada adiantarão os votos do Márcio e do Bocalom. Os dois acham que têm prestígio e direitos, pois, sentem à sós e discutam esses problemas, eles são a liderança do PSDB e devem "liderar" e não "comandar" os milhares de eleitores do partido.

3 comentários:

  1. Jorjão, concordo com o que vc diz até o ponto em que se esquiva de dar sua opinião sobre quem deveria ser o candidato "porque ninguém perguntou". Seu blog não é um instrumento feito justamente para que possa externar suas opiniões? Fica essa dica. Abraço.

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  2. Só que pra bom entendedor, meia palavra basta. Tenho certeza de que "você" já entendeu o recado Archibaldo, um abraço.

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  3. Não tenho dúvidas de que a Frente Popular ganhará mais uma vez a PMRB. São simples os fatos; não é porque o Márcio foi bem em uma eleição proporcional, usando uma grande estrutura, que se sairá bem em uma majoritárias(já perdeu várias delas), já Bocalom, que tem realmente um cacife eleitoral, terá sérias dificuldades de se viabilizar por um único problema.... O Márcio acha que manda em tudo, era o mandão do PPS, escanteando até mesmo o único deputado federal que eles tinham (Ilderlei Cordeiro) e agora não quer nem sentar na janela do ônibus do PSDB, quer ser logo o motorista, depois que ganhou as eleições virou as costas para muitos "amigos". Além disso, tem o João Correia que também quer ser candidato, ou seja, não há unidade, não há organização e muito menos planejamento para ganhar uma eleição majoritária. Abraços

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