Prejuízo?

Sinceramente, tem coisas que enojam a gente!

Alguém está propondo que a tarifa do ônibus urbano aos domingos seja reduzida para apenas 1 real, para que as famílias possam passear, visitar seus familiares e ter alguns momentos de lazer. Isso deveria ser, em teoria, uma vantagem para o povo, que não tendo como gastar pra passear com sua família, fica em casa, vendo televisão e muitas vezes enchendo a cara e causando confusão dentro da familia ou com a vizinhança. Essa tarifa reduzida, "deveria" ser como um presente para as pessoas carentes, que "não têm direito" como os ricos ao lazer e a diversão.

Como não poderia deixar de ser, vem o "amiguinho" dos empresários do transporte coletivo de Rio Branco, o Prefeito Raimundo Angelim, ameaçar na TV de que "pode-se até baixar a passagem pra 1 real aos domingos, mas, isso será cobrado futuramente, quando for recalculado o novo preço da passagem".

Pra piorar a situação, o deputado/apresentador Edvaldo Souza ao invés de "descer o pau" no prefeito e nas empresas de ônibus, diz que "compreende o que o prefeito disse e que reconhece que estamos num país capitalista onde o que interessa é o lucro".

Ora senhores, porque só os políticos podem ter privilégios? Tem altíssimos salários, carros à disposição, mordomias, dinheiro pra gastar como queiram e ainda poder de mandar e desmandar na vida dos pobres. Os menos favorecidos não tem direito a nada. Nem a uma passagem de ônibus mais barata num dia da semana pra passear com a família. Se tiverem, terão que assumir o "prejuízo" das empresas no futuro.

Não é isso que queremos! O que se quer é que seja um prêmio para as pessoas menos favorecidas pela sorte, sem que isso possa influenciar na planilha de custo das empresas. As empresas de ônibus se enchem de dinheiro, são uma mina de ouro, primeiro se paga pra depois utilizar, não tem fiado, não tem carnê, não tem "depois eu pago".

De mais à mais, se os ônibus transportam num domingo 1000 passageiros, por exemplo, com o preço normal, com a tarifa a 1,00, transportariam 5000 o que auferiria lucro e não prejuízo às empresas.