domingo, 9 de janeiro de 2011

Mistério no Palácio do Planalto

Pode haver centenas de razões para que a Presidente Dilma Rousseff tenha mandado retirar da sala presidencial o crucifixo e a Bíblia que haviam ali.

Dizem que o crucifixo era de Lula, que foi presente de um artista português quando Lula foi eleito para o primeiro mandato e que o objeto estaria sendo mandado para a casa de Lula em São Paulo.

A Bíblia deve fazer parte do próprio escritório, visto que foi colocada em outro local do Palácio.

É costume ritual dentro de muitas religiões a utilização de Bíblias como uma espécie de fetiche ou amuleto. Muitas pessoas acham que uma Bíblia aberta num escritório ou em qualquer outro ambiente, no Salmo 90 por exemplo, poderá trazer algum benefício ou proteger os ocupantes do mesmo de alguma coisa.

O crucifixo é o símbolo para muita gente da "morte de Cristo", meramente alegórico, pois, não tem poderes para representar nada, é apenas litúrgico.

Na campanha eleitoral, a então candidata Dilma declarou-se "católica", ao que parece, "não praticante", como milhões de brasileiros.

Mandar retirar os objetos de sua sala de trabalho, seja pra devolver a Lula ou para colocar em outro lugar do Planalto, não significa absolutamente nada. Nem que ela seja, ou não religiosa, o que não é da nossa conta. Acho que pela formação da Presidente e pelo passado dela, religião não deve ser o seu forte!

Agora cabe uma pergunta: - Se o crucifixo era "propriedade de Lula", o que ele faz numa foto de Itamar Franco?


Só quem pode esclarecer a propriedade do objeto são ex-presidentes, que podem atestar se ele já estava lá ou foi Lula quem colocou. Com a palavra suas Excelências!

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