Fonte: e-Band
De acordo com a denúncia, a Polícia Federal identificou o transporte ilegal de eleitores no dia da eleição, em flagrante, ao parar os ônibus durante fiscalização. Foi apreendida uma lista de passageiros que indicava que a empresa Rizzo Viagens e Turismo apenas organizava as listas encaminhadas pelos funcionários do comitê do candidato Walter Prado.
Foram colhidos depoimentos das pessoas que estavam no ônibus e do motorista. Segundo a PF, todos indicam que a operação seria organizada para favorecer Prado, que é também líder de uma organização religiosa denominada "Missão Cristã para os Povos”. A perícia feita no ônibus identificou que adesivos da organização teriam sido arrancados da lataria do veículos e substituídos pelos da empresa de viagens.
Perícia nos computadores da empresa demonstrou, ainda, a existência do mesmo tipo de lista de passageiros, segundo a procuradoria, ligando-os ao comitê de Walter Prado.
As listas encontradas no ônibus e nos computadores da empresa são idênticas e nelas constam nome, RG, endereço e dados eleitorais dos passageiros.
Um pastor da região também comprovou os indícios de compra de votos. Ele afirmou, em depoimento à PF, que teria recebido uma espingarda de Walter Prado ao se comprometer a votar nete.
Pela prática de captação ilícita de sufrágio, ou compra de votos, o deputado eleito poderá ser declarado inelegível pelo prazo de oito anos, e ter seu diploma cassado, além de pagar multa que pode chegar a R$ 50 mil UFIRs.
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