sexta-feira, 30 de abril de 2010

Greve! Que greve? Miou!

Como já disse num post anterior, a greve da educação "soa vazia". Ouvindo ontem pela manhã explicações dadas pela Secretária de Educação Maria Correia a gente vê que há "qualquer coisa de político" ou "de política" nesta greve.

Manuel Lima quer ser deputado, pelo PT. É no mínimo estranho, um sindicalista que será candidato pelo partido "dos patrões". Alguém acha que ele se arriscaria à toa, de se indispor com o pessoal da Frente Popular? Ele só foi para a greve depois de estar seguro do que poderia oferecer e, de como deveria reivindicar. Alcilene Gurgel quer ser presidente do SINTEAC, precisa fazer mídia. Será que não há política no meio? Duvido!

Dos 15% "exigidos" pelos professores, que eles sabiam que não conseguiriam, Manuel e Alcilene vão conseguir não mais do que 5% e, posarão de "heróis", o que para eles é uma vitória política, porque em política tudo vale.

Quem vai ficar com os prejuízos são os alunos e os pais destes, sem contar os próprios professores que "não terão férias", pois, precisarão repor as aulas perdidas.

Sinceramente, esse auê todo por uma merreca dessas, não valeu a pena. Não valeu o esforço, nem perder as férias de final de ano.

Dando a César o que é de César, os professores ganham relativamente bem e recebem em dia, embora as condições de trabalho não sejam lá essas coisas em muitas escolas.

Essa greve não foi a "vontade dos professores", mas, orquestrada para usufruir dividendos políticos. Diga o que quiser, quem quiser...

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