sábado, 13 de março de 2010

Marina Silva. Fidelidade? Jogo do poder? Uma jogada maluca?




Tem uma coisa que não entendi até hoje.

A decisão de Marina Silva em concorrer à Presidência da República.

Ela terá que deixar a vaga certa no Senado, onde certamente seria reeleita, sem nenhuma dúvida. Bem, Marina diz que saiu do PT, mas, não é oposição. Durma-se com um barulho desses! Como entender isso? Ela está descontente com Lula, com Dilma, perdeu o cargo de Ministra do Meio Ambiente, por pressão dos amiguinhos do Lula, sai do partido e, não é oposição?

Não vai concorrer à reeleição. Como entender isso? Marina pretende “ficar na rua da amargura”? Sem emprego, vai voltar a dar aulas no ensino fundamental? O que Marina fará de sua vida? Que ela não ganha pra Presidente isso já está decidido, infelizmente. A decisão de concorrer à presidência é uma idéia “sem pé, nem cabeça”. Não há a mínima chance de Marina ganhar, isso seus auxiliares, seu partido e ela mesma sabem muito bem. Não numa primeira tentativa. Eleição pra presidente não é a mesma coisa que para governador do Acre. É apenas uma utopia.

Porque Marina está agindo assim então?

Claro que uma resposta para essa pergunta, só mesmo a própria Marina poderia dar, a gente pode apenas fazer conjecturas a respeito.

O que fará Marina Silva com as pessoas que trabalham com ela e a auxiliam e sempre a auxiliaram? Essas pessoas ficarão desempregadas, esperando que Marina se eleja novamente para outro cargo público e possa ajudá-las novamente? Essa idéia é absurda e estapafúrdia. Alguma coisa a doce e benevolente Marina terá que fazer por essas pessoas.

Marina Silva nunca quis e nem pretende ser Presidente da República. Não tem malícia nem estômago para tomar as decisões que são necessárias ao cargo. A colocação de seu nome é apenas uma birra ou um jogo. Já que Marina diz que saiu da Frente Popular, indo para o Partido Verde, mas, continua “amiga” do PT, “mora ainda no mesmo quarteirão” que Binho Marques, Jorge Viana e o resto da petezada então a gente só pode imaginar que tudo isso seja um jogo. Um jogo de poder.

Sabendo que se Marina Silva saísse candidata ao Governo do Acre pelo PV, certamente venceria, a direção da Frente Popular, que tem outros planos, certamente fez combinações com ela. Marina perdendo para presidente, provavelmente vai assumir alguma secretaria no governo de Tião Viana, onde poderá acomodar o seu pessoal e esperar as próximas eleições para a Prefeitura de Rio Branco para se lançar candidata. Isso é ponto pacífico. O que não dá pra entender é porque Marina sabendo que não emplaca para presidente, não fica no Senado , que seria reeleição segura, preferindo vir ser uma mera secretária de governo no Acre. É andar para trás. Na realidade, dá até pra entender.

Jorge Viana prometeu ao irmão Tião Viana que ele seria o governador em 2010, Binho Marques foi apenas um governador tampão, Tião por Lei não poderia suceder o irmão,apesar de ter feito um governo razoável, não “pode” por força de compromissos assumidos, se candidatar à reeleição, a não ser que saísse do PT e fosse para o PV. Jorge também deve ter prometido para Edvaldo Magalhães que faria dele um Senador, como fizeram com o Geraldinho Mesquita, por isso Marina tem que sair do Senado, pra dar lugar a Edvaldo. É meio complicado, mas, esses são os “projetos de poder” da Frente Popular do Acre.

O que não dá pra entender é como Marina Silva, do alto da sua competência, se deixa manipular dessa maneira, fazendo o jogo político dos outros em detrimento de seus próprios interesses.

Fidelidade?

Jogo do poder?

Uma jogada maluca?

Só o tempo dirá!


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