sábado, 8 de agosto de 2009

Um jogo sujo, muito sujo!

Ser ou não ser? Eis a questão!

Já começou o que eu disse ontem. O PCdoB já está desfazendo de Marina, comparando-a com Heloísa Helena e dizendo que ela vai terminar a carreira como vereadora em Rio Branco.

Dá medo imaginar quem sejam as "pessoas" que Marina veio ouvir e consultar em Rio Branco. Se forem os velhos "cumpanheiros" do PT, está muito mal acompanhada. Jorge, Tião, Binho, Lhé, Angelim, Carioca, e dezenas de outros, nada têm a ver com a decisão que Marina deve tomar, podendo inclusive influencia-la negativamente. Vão ironizar, fazer chantagem, apelar para o sentimentalismo, Jorge vai até dizer que "ela não ama o Acre".

Exemplo disso são os "comunistas/capitalistas" que já começaram uma campanha de desencorajamento.

Marina precisa entender que se quiser dar esse passo, terá que ir sozinha. O que se espera dela, como candidata a Presidência da República é que apresente "outro modelo de governo", outras metas a serem alcançadas, outros objetivos a serem conquistados, outras "éticas" a serem exercidas.

Lula disse que: "O Brasil está pronto para ser governado por uma mulher"... Eu digo, "desde que "não seja" Dilma Rousseff". E está mesmo, os homens têm feito tantas trapalhadas que, uma mulher no poder poderia mudar muita coisa, pra melhor.

Se Marina pretende ser mesmo Presidente, tem que se distanciar do Partido dos Trabalhadores, de Lula e dos "donos do Acre", isso é uma condição "sine qua non". Não deve convidar, nem aceitar que esse pessoal a siga para o novo projeto, porque senão, não será "novo", será apenas a continuação do antigo.

Já imaginaram os irmãos Viana, Carioca, Aníbal Diniz e mais uma "reca" com poderes federais, de serem os "queridinhos" da Presidente?

Brincadeiras à parte, Marina tem tudo para ser uma ótima candidata a presidência, tem tudo para, "se eleita", fazer um ótimo governo e levar o Brasil a categorias antes nunca conquistadas.
É sóbria, decente, ética, competente, antenada e ambientalista de coração. O que ela fizer pelo meio ambiente não será para satisfazer a vontade de ninguém, será porque ela acha que é o correto.

A luta pelo poder será titânica, Lula jamais admitirá ser peitado por quem foi "um de seus subordinados", jogará tudo que tiver e o jogo será sujo, muito sujo. A batalha é difícil, mas não impossível. Lula não consegue "transferir votos" ele os têm para ele, mas, não consegue transferir. Dilma não é uma boa candidata, para os "injustiçados" da ditaduta é uma heroína, mas para a maioria da população ela é ninguém, precisaria disputar umas quatro eleições para ser eleita, como foi com Lula.

O maior problema de Marina acho que será José Serra, é bem conhecido e fala a língua que interessa ao empresariado, aos capitalistas,mas, também diz o que o povo quer ouvir.

O que interessa mesmo "no momento" é: Marina quer mesmo ser presidente? Está Marina disposta a bater de frente com Lula? Tem Marina o perfil para ser "de oposição"? Marina estaria disposta à "de agora em diante" ser considerada "inimiga do PT"? Conseguirá Marina romper laços que já duram "uma vida"? Marina vai chamar seus antigos companheiros de "mensaleiros, aloprados, amigos do alheio, camarilha, bando e outros adjetivos pouco cordiais, vai jogar-lhes na cara os seus podres?

Uma eleição é uma luta, uma batalha de morte, ou você subjuga seu adversário ou é subjugado por ele.

Democraticamente desejo uma boa campanha a Marina Silva, embora estejamos de lados diferentes no campo de batalha!

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