Marina Silva está sendo sondada pelo Partido Verde, para uma possível candidatura a Presidência da República pelo partido em 2010.
A idéia não é nova e não é má. Pelo menos seria "muito melhor" que Dilma Rousseff disso ninguém duvida, pelo menos quem conhece Marina Silva.
Sua assessoria diz que "Marina está estudando a proposta", o que é "meio sim" e também "meio não".
No caso de Marina aceitar, teria que deixar o Partido dos Trabalhadores e para concorrer a presidência, seria necessário que ela expusesse as víceras do PT, colocando para fora tudo que ela sabe à respeito de trapaças, tramoias, politicagem, jogadas políticas e falcatruas e, também teria que dissecar Lula, como uma maneira de fragilizar a campanha dele, pois, teria que concorrer com a candidata do Presidente, Dilma Rousseff.
Acho pouco provável que Marina Silva tenha coragem para fazer essas duas coisas. Se fosse Jorge Viana o escolhido, certamente ele faria sem um pingo de remorso. Mas, Marina é uma pessoa com outra personalidade, um dos últimos, senão o último baluarte da ética e da moral dentro do Senado Federal e da política brasileira.
Na realidade, Marina Silva é como o óleo, dentro da "água suja" que se tornou o Senado. Não se mistura.
Claro que seria ótimo para o Acre, se por acaso ela fosse eleita Presidente da República. Mas, será que seria bom para ela? Estaria ela disposta a se integrar com a politicagem e com a bandidagem que corre solta no poder central? Estaria ela disposta a abdicar de seus princípios e de suas convicções para se jogar de cabeça numa poça de lama? Sim, porque é isso que a política em Brasília é. Nâo há como governar o Brasil sem fazer coligações espúrias, sem negociar decisões, sem prometer, sem se comprometer.
Ademais, essa candidatura não seria apenas uma manobra política, articulada para enfraquecer a candidatura Serra? Devemos nos lembrar que em política "tudo é possível".
São perguntas que somente ela pode responder.
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