terça-feira, 14 de julho de 2009

Eu queria ter-me enganado...

Eu queria ter-me enganado, mas, não me enganei. Tiraram realmente o Edvaldo Souza do ar ontem, pra ele não comentar nada sobre o assalto à casa do assessor do Binho, Jorge Henrique, assunto sobre o qual ele também não comentou hoje. Se o assunto não estivesse proibido na emissora, ele teria feito algum comentário, porque hoje, aconteceu novamente um assalto à residência no bairro Tancredo Neves, bem parecido com o da casa de Jorge Henrique.

Pra piorar a situação, o Governador Binho fincou pé e o governador II, Carioca, disse que a cúpula da (in)segurança pública não será substituída, conforme boatos corridos à boca pequena na cidade.

Avaliando os fatos, com visão mais ampla, vejo que o Governador Binho não tem culpa dessas coisas, ele apenas segue as diretrizes de seu partido, que segue as diretrizes do aloprado mor Lula, de não saber de nada e de não despedir assessores incompetentes ou então o Binho pode estar concorrendo ao troféu "cabeça dura".

Governador, você foi posto aí pra governar para o povo e este povo está sendo atingido por uma onda de violência nunca vista por estas paragens, qualquer hora começarão a surgir os "patrulheiros e justiceiros" e as coisas irão se complicar muito mais, porque aí a polícia vai ter que correr atrás dos justiceiros que matam os bandidos e a população vai ficar ainda mais desprotegida.

Que compromissos assumidos há que o prendem a esses assessores que não estão dando certo? Se não dá certo, troca. O certo é que a população do Acre espera uma resposta do governo e que seja pra ontem.

O que estamos tendo aqui em Rio Branco é um "estado bandido", que se a gente duvidar, se imporá pelo terror, o cidadão pagador de impostos já não tem mais segurança pra sair às ruas. Como diz o Edvaldo Souza: "A gente sai de casa como uma vítima em potencial e volta pra casa como um sobrevivente", dando graças a Deus.

Até quando isso vai perdurar? A tendência é só aumentar, principalmente agora, com a abertura das fronteiras para outros países, tudo que não presta lá, virá para cá, pois, avaliam que aqui não há Lei ou que as Leis sejam fracas.

A sociedade acreana, ricos, remediados, pobres, paupérrimos, desvalidos e desgraçados esperam uma ação governamental urgente, sob pena de comprometer até a governabilidade estadual, como no Rio de Janeiro, onde o governo é puramente decorativo, quem manda mesmo são os marginais, traficantes e delinquentes, inclusive imiscuídos no poder.

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