Jorge Viana, vendo que as discussões políticas têm se acalorado muito no Acre nos últimos dias, resolveu intervir. Como comandante em chefe da FPA, chegou distribuindo “puxões de orelha”. “... minha obrigação, minha e de outros colegas da Frente Popular, é preservar essas discussões para o âmbito interno do PT, dos demais partidos e da Frente Popular...” diz ele, dando um pito em quem tem espalhado boataria pela cidade.
A quem interessar possa, Jorge Viana foi explícito: “... minha opinião é de que ainda é cedo para falar sobre candidaturas, sobretudo candidaturas majoritárias...”. Ao contrário do que pensam algumas cabeças dentro da FPA, a candidatura de Tião Viana “ainda não seria nada definitivo”, pela conversa do ex governador.
Dizer que: “As candidaturas não surgem de vontades pessoais, mas de uma ampla discussão...”, obviamente é puro cinismo da parte dele, todo mundo sabe que a palavra final é sempre de Jorge Viana, que é o dono da Frente Popular.
Se, como Jorge diz, o Binho é o “grande comandante” do processo sucessório no Acre, então sua declaração anterior de que a “chapa Binho”, Jorge, Marina e Tião, são apenas uma “vontade pessoal do governador e não está nada decidido dentro da Frente” fica invalidada. Binho é o comandante, segundo o Jorge e quem comanda decide. Há uma contradição aqui.
“Binho é o grande líder”. Se o Binho fosse o líder, Jorge Viana, que atualmente não é nada no Acre, não estaria aqui, dando explicações, ordens e tentando apagar o fogo que assola os porões da FPA pelas disputas políticas no momento.
Está parecendo que Jorge é o “grande líder”, chegou dando ordens, puxões de orelha e colocando ordem na casa. Isso fica patente quando Jorge diz: “... não temos candidato a nada...”.
Jorge Viana é tão arrogante que chega dando ordens até na oposição: “Quem tem de se preocupar, especular agora é a oposição, que sempre trabalha a unidade eleitoral nas vésperas das disputas. E, como não estão no governo, tem todo o tempo do mundo para as futricas, para a politicagem, para antecipar o debate eleitoral”.
Jorge Viana é tão arrogante que chega dando ordens até na oposição: “Quem tem de se preocupar, especular agora é a oposição, que sempre trabalha a unidade eleitoral nas vésperas das disputas. E, como não estão no governo, tem todo o tempo do mundo para as futricas, para a politicagem, para antecipar o debate eleitoral”.
“Não há espaço para imposições de candidaturas”. Essa foi para o Moisés Diniz que disse outro dia: “... com enfoque maior para a luta principal, que é a luta pelo poder político em 2010...”. Que poder político Moisés? Do PCdoB?
Risco não era em 2006, sair para disputar outro cargo, era deixar o governo na mão de César Messias.
Olha quem pensar que alguma coisa está decidida dentro da FPA, se engana. Jorge mandou um recado certeiro: “Quero ser titular. E se puder ser titular, claro que eu aceito...”.
Incrível como ninguém fala numa possível reeleição do Binho, se eu fosse ele, fincava pé. Ele não é o “grande líder”?
Já os aliados da Frente têm que murchar as orelhas e se contentarem com as posições que já ocupam, “ninguém impõe nada dentro da FPA”, a prerrogativa de impor é só da Frente. Tudo isso “democraticamente” é claro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário