Hoje, cheguei a conclusão de que sou um ignorante!
Lendo este artigo no Repórter 24 horas, acabei de saber o quanto estou por fora das coisas.
E eu que nem sabia que “parente de magistrados” podiam usar veículo oficial nos finais de semana!
Vejam como são as coisas e eu proibindo meu filho de sair com o “meu” carro, que eu comprei e paguei com o “meu” dinheiro. Enquanto isso, os playboys de plantão, filhinhos de papai (de juízes), poooooodem ou podiam e certamente vão arrumar um esquema pra continuar podendo.
Quer dizer que até agora, os carros oficiais do judiciário podiam perambular pelas ruas das cidades brasileiras, à noite, nos finais de semana, feriados, sendo pilotados pelos parentes dos magistrados? Que coisa hein? Vai ver que são aqueles que a gente vê no You Tube, participando dos rachas de rua, (que não existem oficialmente), mas, acontecem todas as noites.
Diz o artigo, que a resolução foi criada, para dar “uma resposta à sociedade”. E é só isso mesmo, uma resposta, mas, que certamente não sairá do papel, na prática, sem trocadilho, outras práticas serão praticadas, pra continuar tudo como está. Quem acreditar que as autoridades vão deixar de usar os “veículos da viúva” pra comprar seus próprios carros, para seus, parentes usarem, e destruírem, é um ingênuo.
“De acordo com a resolução, todos os carros deverão voltar para a garagem no final do expediente, a não ser quando o motorista trabalhe em horários nos quais não existe transporte público disponível ou se sua residência fica a uma "grande distância da garagem ou do local oficial destinado à guarda do veículo".
É claro que todo motorista vai dizer que “mora longe, ou que sai de casa quando ainda não há coletivo”. Pergunto: O que nós temos com isso? Ele é pago pra trabalhar e tem que chegar ao trabalho, que dê o seu jeito, como todo trabalhador brasileiro, bicicleta, ônibus, patinete, na pernada, sei lá é problema dele, não meu, nem seu.
Este tipo de mordomia, parentes usar veículos oficiais, é nojento e denigre a imagem de qualquer instituição governamental, tal prática é espúria e ofende às pessoas humildes que são quem pagam essas pouca vergonhas. Ponto para o Judiciário, que fez editar essa resolução, muito embora a gente saiba que dificilmente isso será cumprido, pelos motivos óbvios que nem preciso explicar.
Será como colocar o gato pra ser segurança do açougue.
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