O trabalhador brasileiro e principalmente o acreano, não tem muito o que comemorar na passagem do dia 01 de maio, dia do trabalhador.
Quem está empregado, tem que dar Graças à Deus e procurar preservar o emprego que tem.
Aqui no Acre, a maioria das pessoas que trabalham, são funcionários públicos, usar como o governo usa, os funcionários, pra se justificar não é correto. Funcionário público não conta pra gente avaliar a geração de emprego aqui no Estado.
As empresas que temos por aqui, poucas vagas geram, é muito difícil alguém dizer que trabalha na firma "tal" a cinco, dez, quinze anos. As vagas geradas por aqui, são praticamente empregos temporários, sazonais, acho que se a gente for computar a média do trabalhador acreano com carteira assinada, seria de no máximo 1 ano no mesmo emprego.
A falta de políticas de geração de emprego e renda, é a principal causadora da violência urbana. Pessoas sem trabalho e sem renda pra sustentar suas famílias, são presas fáceis para o roubo, o tráfico de drogas, descaminho, contrabando e outros delitos. Grande parte dos problemas com violência no Acre, poderiam ser sanados com a geração de empregos.
Agora, com a tão comemorada "integração" com países andinos, Perú, Bolívia, Chile, Equador, vamos ver o que o governo é capaz de fazer para gerar empregos para os acreanos ou se vai ficar só na promessa, ou ainda se os únicos empregos gerados serão os do próprio governo e seus apaniguados.
Nesta sexta feira, na "Baixada da Sobral", nas "cinco bocas do Bairro João Eduardo" o Movimento Contra o Desemprego e a Violência, realizou um ato/show em comemoração ao Dia do Trabalho, para homenagear e dar um pouco de lazer aquelas pessoas que não tem trabalho.
A festa estava bonita, com bandas, shows e prêmios e é claro que não poderia faltar a presença dos políticos. Márcio Bittar, Deputado Nogueira Lima, Tião Bocalom, foram algumas das personalidades políticas presentes à festa.
Infelizmente, o povo não compareceu como era esperado, mas, mesmo assim havia muita gente.
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