quarta-feira, 9 de julho de 2008

Entre tapas e beijos

Teoricamente e às vistas do povo brasileiro, o Senado Federal, deveria ser um lugar de respeito.

Aonde se tratasse de assuntos sérios e de interesse da sociedade, não um palanquete para discórdias e subjetividades pessoais entre seus pares.

A discussão entre os Senadores Pedro Simon (PMDB) e Arthur Virgílio (PSDB), baseada no fato das prisões feitas pela Polícia Federal na operação deflagrada no último dia 8, tornou-se em algo ridículo para os dois.

Virgílio acha que as prisões foram teatrais, com muita dramaticidade e até uma certa violência, Simon defende a PF, dizendo que tem que ser assim mesmo.

A razão é a seguinte, bandido é bandido, não importa o dinheiro e o prestígio que ele tenha, deve à sociedade e não tem que ser tratado com benemerência ou complacência, tem que ser tratado como qualquer outro bandido, preso pela polícia. Principalmente que estes, são ladrões do erário público, do dinheiro suado, arrecadado com os impostos aos cidadãos trabalhadores.

Não tem que haver mesmo nenhum tipo de diferença no tratamento para com eles. São bandidos como quaisquer outros.

Do que será que os políticos têm medo? Porque querem sempre diferenciar o tratamento entre ricos e pobres?

Incoerente a atitude de Arthur Virgílio, por defender ladrões e fraudadores e fraca a atitude de Simon por ceder e fazer um discurso conciliador.

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