sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Ou ele ou eu...

Hoje, em discurso, o Presidente Luiz, expressou-se dizendo que “ninguém neste país entende mais de “ética” do que o Partido dos Trabalhadores. Ou ele ou eu está louco. Como tenho certeza da minha lucidez, acho que é ele, pois, fazer uma declaração destas, indo contra toda corrente de pensamento, é uma atitude de uma pessoa que não está raciocinando muito legal.

Claro que há a desculpa de que ele quando discursa, ou diz bobagens pronunciando-se de improviso, com declarações que ele mesmo inventa, coisas sem pé nem cabeça, ou declara o que lhe mandam declarar.

O que não se pode desculpar é a falta de um mínimo de raciocínio da parte dele, que não pensou no que leu e nem analisou o que disse.

A não ser que nossos dicionários sejam diferentes.
Segundo o dicionário Aurélio, o pai dos burros, “ética” seria:
“Estudo dos juízos de apreciação referente à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal”.
“Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.”
De acordo com a definição do Dicionário Michaelis, “ética” deve ser:
“Parte da filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana.” “Conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão.”

Acho que a melhor definição é: “conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano”

Como o Presidente Luiz pode dizer que ninguém entende mais de ética do que o PT?
Que tipo de ética seria essa, defendida pelo Presidente Luiz, se nesta ocasião, estão para sentar no banco dos réus, dezenas, de pessoas ligadas a esse Partido ou coligadas ao Presidente e ao PT?
Fazer uma declaração como essa, é um pouco de presunção do Sr. Luiz, pois, seus colaboradores, infringiram todas as “normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano”. Seus comandados, são pisoteadores oficiais dessas normas e princípios.
Esses senhores que hora, estão sendo processados pela Justiça, são profissionais, profissionais da política, todos vivem dela, dependem dela para a sua subsistência e de suas famílias. Em todas as profissões encontramos um cabedal de normas e princípios que devem ser obedecidos por quem se habilita a exercer esta profissão. A política não é diferente das demais profissões, tem suas normas e princípios que devem ser obedecidos e preservados. Existem os princípios escritos, que são as normas, temos também os princípios “morais”, que se baseiam na boa conduta e naquilo que nossa consciência nos dita.
Os “cumpanheiros” do PT, violaram todas essas normas, pisotearam todos esses princípios, deixaram de lado aquilo que há décadas, outros políticos julgaram ser essencial para o bom andamento da política, quando criaram essas normas.
Criar um sistema de exploração de empresas privadas e públicas, criar um cartel para lavagem de dinheiro sem origem, manipular bancos e instituições, fraudar documentação, suborno, extorsão, corrupção ativa e passiva, envolver centenas de pessoas e funcionários públicos em falcatruas, violar sigilo bancário e telefônico, transportar dinheiro ilegal não declarado, usar o Partido e seus dirigentes como base de operação, usar o poder exercido pelo cargo, praticar tráfico de influência, pagar propinas a parlamentares para comprar votações, fraudar licitações, mancomunar-se com gangs de bingueiros e lavadores de dinheiro ilegal, usar a máquina administrativa em proveito próprio, esses são apenas uma parte dos prováveis crimes cometidos por afiliados e dirigentes do PT e da Presidência da República. Faço uma pergunta. Onde está a ética em tudo isso?

Claro que o Presidente Luiz, sempre pode alegar que “ele não tinha conhecimento” da definição da palavra “ética” ou do que ela significasse.

Não adianta, pelo menos para as pessoas esclarecidas, mandar a Polícia Federal devassar empresas, casas e comércios, correndo atrás e prendendo um monte de gente, que horas depois, a Justiça solta. Isso tudo é pantomima, cortina de fumaça, atitudes pra mostrar serviço e dizer que o governo está fazendo a sua parte, mas não está. Está apenas fazendo um carnaval.

Presidente, tem coisas que a gente pode dizer, outras não...

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