Um tapinha não doi! A polêmica.

Surge uma polêmica na sociedade!

O castigo físico, palmadas, cinturão e chinelo resolvem alguma coisa? A questão é cruscial, importante, além de polêmica.

A educação da criança é o melhor caminho, disso ninguém duvida. O castigo físico não deveria ser "nem o último recurso" na educação, pois, não educa, apenas faz com que a criança tenha "medo de apanhar" e, por isso, talvez não volte a fazer a "arte".

Numa sociedade onde a "educação" não é prioridade governamental, como um pai ou mãe que não tem nenhum nível cultural poderá transmitir cultura aos seus filhos?

Certa vez, quando era menino, fiz uma travessura qualquer e minha mãe estava me "educando" com um cinturão, passava um vizinho que era policial e disse a ela que não fizesse aquilo, minha mãe, que tinha apenas o terceiro ano primário e aprendera a ler "de carreirinha" na Bíblia, deu uma singela resposta ao homem:

- Prefiro bater agora, do que depois chorar, quando voce ou outro policial estiver batendo nele!

Apesar da ignorância da minha mãe, ela falou uma terrível verdade! Muitas vezes, por falta de um grito, perde-se uma boiada. Mas, é claro que não recomendo ninguém a bater numa criança, os pais devem fazer-se respeitar, impor limites, ensinar disciplina para a criança. Antes de tudo isso, porém, os próprios pais devem aprender essas coisas. Um pai que não obedece ao sinal vermelho no trânsito, não pode querer ensinar seu filho a respeitar regras.

Um relacionamento desregrado, pais alcoólatras, drogados, familias que não se estimam, que não se respeitam e que não têm disciplina, não podem ensinar nada às nossas crianças.

Nossas autoridades ao criar a Lei que desautoriza os pais sequer dar uma palmadinha no filho para fazer-se respeitar, comete um tremendo equívoco. Poderia ficar a noite inteira citando exemplos de jovens, adultos e velhos que "não levaram uma palmadinha" e hoje, não conseguem se emquadrar na sociedade. São essas mesmas pessoas cujos pais nunca lhes impos limites, que cometem os piores delitos.

Claro que sou contra qualquer tipo de violência contra crianças, maltratos e outras coisas do gênero, mas, às vezes os pais tem que usar de certo constrangimento para fazer-se entender pelos filhos, não há psicólogo, jurista ou pedagogo que possa contestar isso. Tem hora que só sendo incisivo para se fazer respeitar, sem que se chegue à violência propriamente dita.

Eu não me arrependo, nem tenho nenhum tipo de mágoa de todas as vezes em que fui repreendido e castigado por minha mãe, isso me ensinou muita coisa e pode ter me livrado de passar por muitos aborrecimentos na minha vida.

A Bíblia Sagrada, base suprema de todas as Leis é específica: em Provérbios 13:24: “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.”