10 pontos negativos da Nova Estrada da Sobral

Eu já tinha feito um propósito de não comentar, nem censurar, nem criticar, mas, é impossível para qualquer ser humano medianamente inteligente ficar quieto.

A Nova Estrada da Sobral foi uma obra que beneficiou muito toda a Baixada, a antiga via estava em péssimo estado de “não conservação” e se fazia necessária uma reforma urgente. A reforma foi feita, porém, sem o estudo nem a competência necessária.

Vou citar alguns pontos para que as pessoas meditem a respeito:

1 – No “V” da Sanacre, a mão de preferência foi mudada, agora a preferencial não é mais da Estrada da Sobral, mas, sim de um pedaço de rua que vai “de nada a lugar nenhum”. 

Antes era de quem seguia em direção à Via Verde, para o trevo da Transacreana, agora vai do “V” da Sanacre até o portão da autarquia. Quem vem da Transacreana, precisa esperar e até parar para poder entrar na Estrada da Sobral, isso já causou acidentes e certamente causará. Isto é um erro e está causando muitos transtornos aos motoristas, pedestres e ciclistas.

2 – Há ciclovia apenas de um dos lados da pista, porém, as placas de sinalização orientam os ciclistas de que: “devem usar as laterais da pista” diz uma placa.

3 – A ciclovia tem mão dupla, quando algum pedestre necessita atravessar a rua, precisa ter cuidado redobrado, pois, bicicletas vêm nos dois sentidos, além de ter que manter a atenção na via, que é mão dupla.

4 – Ao longo de toda a via, o motorista não pode ultrapassar outro veículo, pois, existem faixas duplas e “tartarugas”. Se o motorista ficar atrás de um ônibus, tem que seguir assim, até depois da Secretaria de Educação.

5 – Os pontos de ônibus não têm recuo e a ciclovia passa em frente a eles, ao invés de atrás, quem sai do ponto para entrar no ônibus que estará parado no “meio da avenida”, arrisca-se a ser atropelado pelas bicicletas, da mesma maneira que quem desce do coletivo.

6 – Como não há como ultrapassar, as motos, fazem a ultrapassagem pelo lado direito dos veículos, por cima da ciclovia, colocando em risco tanto os carros e muito mais os ciclistas e pedestres.

7 – Só há estacionamento para veículos de um dos lados da via. Ao lado direito de quem vem do centro para o bairro, quem vai do bairro para o centro, se precisar parar o carro para alguma coisa, é obrigado a fazer um retorno, que é proibido e arriscado e depois, para seguir em direção ao centro, tem que fazer o mesmo retorno proibido e arriscado novamente.

8 – Há um semáforo logo após a Rua Quinze e a poucos metros dele um ponto de ônibus nos dois sentidos. O motorista que vem em qualquer sentido tem que ficar parado atrás do ônibus quando este para no ponto, ocasionando um congestionamento bem dentro do cruzamento.

9 – Este mesmo semáforo, bem como o que há em frente à Escola Serafim Salgado, são constantemente acionados por “molecagem” por crianças, pois, são manuais e não automáticos, ocasionando transtornos aos motoristas.

10 – Quando o motorista tem que sair da via para entrar em qualquer rua à direita de quem vem no sentido bairro/centro, toda a atenção será pouca, pois, além dos veículos, tem também a ciclovia que é de mão dupla.

Fazer uma obra pública com todas essas deficiências técnicas nos faz ter que dizer que o “engenheiro”, que projetou a obra é uma “anta”, definitivamente não tem competência para gerir projetos desta importância. Já conversei com pessoas que disseram que algumas das coisas que foram feitas, antes não tivessem sido, pois, estão atrapalhando ao invés de ajudar.

A gente sabe que não adianta nada reclamar, não adianta fazer críticas, porque elas nunca serão nem revistas nem atendidas, mas fica aqui o protesto dos moradores da região, que tiveram um “benefício”, que lhes está trazendo muitos problemas.