quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Lula defende “cumpanheiro” cassado


O presidente Lula prestou sua solidariedade ao candidato petista cassado no Recife, João da Costa, cassado em primeira instância e que recorreu da sentença. Disse Lula: "Não se deixe levar por crítica de adversário ou por denúncia de época de eleição", pediu o presidente, recomendando o voto no petista. João da Costa foi cassado porque ficou provado o uso da máquina pública da Prefeitura do Recife em sua campanha. O mínimo que Lula deveria ter feito era ficar quieto, para que a gente não tivesse oportunidade de fazer comentários como esse, mas devido à certeza da impunidade essas coisas acontecem.

Em muitas ocasiões, chego a acreditar que Lula às vezes não saiba das coisas que acontecem ao redor dele. Também acho que ele usa seu prestígio, sua grande aceitação para manipular as massas. Lula considera sua “palavra” “Lei” para os pobres e trabalhadores.

Em seus pronunciamentos os líderes petistas usam a técnica do convencimento, a mesma usada por pastores de igrejas. Criaram uma teoria de que no Brasil, existem “bons e maus”. Os bons querem o “bem” das massas e os “maus” querem destruir o que os do “bem” constroem.

Os partidos de oposição, não conseguiram transformar qualquer das “mancadas” dadas pelo Partido dos Trabalhadores ao longo desses seis anos de Governo em fatos reais, considerados graves, perante a opinião pública. Isso se deve ao desinteresse dos políticos a qualquer tipo de punição por crimes políticos, pois, qualquer deles imagina que não deve ser criada jurisprudência, sob pena de que “qualquer dia” a casa lhes caia na cabeça.

Pegando esse “gancho” o PT alardeia aos quatro ventos que seus crimes não são graves, que seus políticos são injustiçados, que todo mundo é mentiroso e só o PT fala a verdade. Como disse Lula em 2006: “todo mundo faz caixa dois em campanha”.

A banalização do crime eleitoral ou político no Brasil põe em cheque a autoridade e legitimidade dos próprios políticos. Resultado disso é que o povo está descrente na classe política, vota neles por ser obrigado a fazê-lo, se o voto fosse facultativo, apenas uns 20% da população compareceria no dia da votação.

 

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