quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Coisas da Política VII

Edvaldo está fulo...

Edvaldo Magalhães não está com a cara boa. Não gostou da derrota em Tarauacá, não gostou da derrota de Márcio Batista, está descontente com o pouco apoio que foi dado ao seu apadrinhado nesta eleição, quando como diz ele no ac24horas: “Márcio não figurou na lista prioritária da máquina administrativa municipal que deveria descarregar os votos”.

Descarregar os votos

Inclusive Edvaldo deveria explicar esse negócio, de "descarregar os votos”, mas já que ele não explica, vou dar a minha explicação. A “máquina administrativa” da Prefeitura Municipal de Rio Branco: os cargos comissionados, os funcionários aterrorizados, o secretariado e seus familiares, os fornecedores, os contratos provisórios, deveriam ter sido advertidos por suas chefias de que deveriam votar em Márcio Batista, mas esses votos foram desviados para outros candidatos, mais do gosto do prefeito como Forneck e Cadaxo. Infelizmente Edvaldo, seu partido foi preterido.

Cada um por si

Em Tarauacá, a divisão acabou com uma verdadeira guerra interna dentro da Frente Popular. Torquato do PT aliou-se a outros partidos e fez frente à Batista que é do PCdoB, teoricamente “aliado” da Frente Popular. Virou uma briga de cachorro doido. Los hermanos, Torquato e Batista, se desentenderam antes das eleições e o negócio foi “cada um por si”.

Falsa ou verdadeira?

A Frente Popular ganhou em Tarauacá. Esta declaração pode ser falsa e verdadeira. Ganhou porque o PT ganhou com um candidato do partido, mas, ele era aliado dos inimigos da Frente Popular, inclusive Luiz Calixto, a Frente Popular apoiava outro candidato, do PCdoB, que lutava com o apoio de Moisés Diniz. Virou um balaio de gato. A Frente ganhou, mas, não levou ou levou, mas, não ganhou? Sei lá. Tá complicado.

É o racha!

Moisés Diniz está dizendo que pode “até sair da Frente Popular”. É o racha meus amigos!

Vice ou suplente?

Bonito mesmo será em 2010, todo mundo já tem seu destino traçado, menos Edvaldo Magalhães que possivelmente será apenas “vice” de alguém, poderá ser também, “suplente” de Senador.

O ético

Crica gosto muito da sua coluna e do blog, mas, de vez em quando você se sai com cada uma. Márcio Batista ético! Com aquela declaração à respeito da eleição do Cabide? Menos Crica. Menos.

 

 

Político intelectual

Nunca tinha ouvido falar que era necessário ser “intelectual” para ser político. Se assim o fosse, Lula estaria fora e ele está mais dentro do que nunca. Seria muito bom se a gente tivesse na política, somente analfabetos que fossem honestos e decentes. Não adianta nada ter “intelectuais”, antiéticos, desonestos, nazistas, puxa-sacos, preconceituosos e fisiologistas.

Falência de credibilidade

Não foi a eleição do Cabide que decretou a falência da credibilidade das instituições políticas, foram os próprios políticos com mensalões, cuecões, dossiês, escutas telefônicas e muitos outros escândalos que têm envolvido a classe política.

Fizeram o que?

E desde quando é necessária “qualificação intelectual” pra fazer coisa nenhuma. O que foi que os senhores vereadores, pelo menos a maioria deles fez durante 4 anos a não ser puxar o saco do prefeito?

Líder do Prefeito, Vaz? Não!

Pelo que conheço de Raimundo Vaz, ele não poderá ser o “líder do prefeito” na Câmara, não faz parte da sua índole a subserviência, é um líder nato, gosta de ação, é de espírito irrequieto e definitivamente não serve para a função. Definitivamente não será um vereador “coroinha”, daqueles que diz “amém” o tempo todo. A não ser que me decepcione muito. Acho mais adequado para o Astério Moreira.

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