Petecão foi o primeiro a chegar ao local do debate, com um assessor e um fotógrafo, conforme tinha sido acordado com a direção da emissora. Angelim chegou acompanhado do Dudu e de um séquito de pessoas, até a esposa e os filhos.
Como houvesse protesto dos demais candidatos, a esposa e os filhos e me parece que mais um assessor e o Dudu foram retirados e ficou apenas Aníbal Diniz e mais um assessor. Deviam ter mandado o Dudu “entrar nos bairros”. Porém o pessoal do PT queria refazer o acordo e permitir que mais gente permanecesse no local, o que a assessoria de Petecão não aceitou.
Quando aconteceu aquele infeliz incidente com o microfone de Angelim e o programa teve que ser interrompido, os técnicos da emissora não conseguiam de jeito nenhum solucionar o problema, a solução foi “amarrar” um microfone de mão à bancada de Angelim.
O prefeito estava tão nervoso que derrubou seus papéis no chão, seus assessores estavam também “a beira de um ataque de nervos” e Gilberto Braga “exigia” aos gritos que o programa fosse interrompido definitivamente e o debate acabasse ali, pois, seu candidato estava sendo prejudicado. Acontece que a TV Acre não é o Palácio Rio Branco. O marqueteiro deu um “piti” com a moça que o impediu de adentrar ao local dos candidatos fora de hora como ele queria.
No final do debate o candidato Angelim ainda discutiu com Tião Bocalom por causa das denúncias de superfaturamento em obras feitas pelo candidato tucano.
Infelizmente a TV Acre não estava preparada nem com pessoal, nem tecnicamente para o empreendimento. O jornalista Jefferson Dourado estava nervoso, gaguejando e não conseguia manter o “controle” do programa. Imaginemos uma transmissão da Copa do Mundo!
A direção da TV foi firme e não acabou o debate quando o pessoal do PT queria, nisso está de parabéns.
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